30/04/07

VIVA O 1º DE MAIO!

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VIVA O DIA DO TRABALHADOR!

O dia do Trabalhador foi pela primeira vez, assinalado, em múltiplos países em simultâneo, inclusive Portugal, no 1º de Maio de 1890.

A partir dessa data, o 1º de Maio nunca mais deixou de ser comemorado como dia de solidariedade Internacional de todos os trabalhadores.

E para que o 1º de Maio se mantenha cada vez mais vivo, precisa sempre da máxima participação de todos.

Porque o 1º de Maio, nos tempos conturbados e difíceis em que vivemos, e as ameaças com que todos os dias nos confrontamos, tem todo o seu significado e actualidade.

Vivemos um desses momentos difíceis, de preocupação, com a ameaça que paira sob a cena nacional e internacional.

Há que lutar como Maio sempre nos ensinou, dizendo que só venceremos se lutando, por aquilo em que acreditamos e a que temos direito.

29/04/07

DEBAIXO DA MAGNÓLIA DO CONVENTO!

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VISTAS DE MONCHIQUE!

Foto tirada debaixo da magnólia, com vista privilegiada para o Pomar Velho, pequena localidade nos subúrbios da Vila de Monchique.

A ARAUCÁRIA DA QUINTA DO VIADOR!

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ARAUCARIA DE NORFOLK

Arvore classificada de interesse público em 14-08-1993
NOME: Araucária Heterophylla (Salisbury) Franco
Família: Araucareaceae
Idade provável:Centenária

É uma imponente árvore, localizada numa propriedade particular, cujo acesso está condicionado ao público.

PRAÇA DO PEIXE!

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ONDE PÁRA O SINO ?
O Sino foi para não mais voltar? Porquê? O badalar do mesmo incomodava muita gente? Assim já não incomoda ninguém, a não ser aqueles que se preocupam com a preservação do nosso património e não querem ver o mesmo delapidado, porque o mesmo é de todos, e não somente de alguns.

Por favor tragam-no de volta, porque ele faz parte da cultura dum povo, a quem o querem fazer apagar da sua memória. E se não o podem colocar no mesmo lugar, encontrem um local que se ajuste à sua estrutura para que o mesmo fique bem enquadrado na praça.

Porque o mesmo faz parte da praça do peixe, e das suas gentes, e se houve tanto empenho em preservar um edifício que estava em péssimas condições, com todo o salitre subsequente da venda do peixe, e no qual se gastou uma pequena fortuna para o recuperar, que a recuperação seja efectuada, integralmente, em toda a sua plenitude.

28/04/07

AQUI "MORAVA"O COLÉGIO DE SANTA CATARINA!

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AGORA SÓ RESTA ISTO!

A Câmara comprou o Colégio de Santa Catarina, que tantas recordações deixaram a uma juventude que por lá passou, estudou, e se encaminhou na vida com os conhecimentos obtidos.

Certamente foi uma boa oportunidade de negócio, que não poderia desperdiçar, mas muito mal compreendido, na altura, por o negócio ter sido realizado com uma entidade bancária, como já o havia feito com o hotel monscicus, e no qual a mesma entidade manifestava dificuldade em arranjar comprador para o mesmo.

Mas como o tempo vem demonstrando, não havia ideias para o local, e certamente continua a não haver. Será que foi uma boa solução deitá-lo abaixo? E agora o que fazer? A Câmara vai fazer ali uma urbanização? A Câmara vai novamente vendê-lo a privados? Ou vai aproveitar o espaço para fazer ali um teatro, cinema, ou qualquer outro edifício de utilidade pública?

Ou vai ficar assim eternamente à espera que o terreno se valorize? Ou vai ficar assim, a servir de parque de estacionamento?

Se foi comprado para esses fins, havia certamente onde gastar o nosso dinheiro com mais utilidade!

27/04/07

CORRUPÇÃO, ESTAMOS NO BOM CAMINHO!


Afinal o Governo parece que andou a ler o artigo que escrevi em 16-03-2007, com o título a CORRUPÇÃO VOLTA A ATACAR!

Ministério da Justiça responde a ataque dos sindicatos
Alberto Costa justifica guia anti-corrupção com directivas europeias
Pedro Chaveca (autor do texto) Tiago Miranda (autor da foto)

O objectivo é acabar com favorecimentos e actos ilícitos na administração pública. Para isso o Governo lançou um guia a ensinar como bem denunciar. Os sindicatos não gostaram.

O governo português "segue práticas e convenções internacionais já postas em prática noutros países", lembrou Alberto Costa


O governo desvalorizou os comentários dos sindicatos da função pública durante a apresentação do “Guia Explicativo Sobre a Corrupção e Crimes Conexos” que teve lugar hoje nas instalações do Gabinete para as Relações Internacionais, Europeias e de Cooperação (GRIEC). O ministro da Justiça, Alberto Costa, disse que “se tratava de uma medida meramente informativa” e que a “Lei já existia”, à semelhança do que se passa noutros países europeus.
O pequeno livro elaborado em conjunto pela Polícia Judiciária e o GRIEC visa essencialmente lutar contra a corrupção na administração pública e alertar os seus funcionários a como pôr cobro às mais variadas situações de corrupção e outros crimes, como suborno, peculato, abuso de poder ou tráfico de influências, como salientou o director do GRIEC.
Miguel Romão referiu ainda ter contado com a colaboração de “funcionários da administração pública com experiências em várias áreas” na realização do projecto que hoje foi apresentado.
O ministro da Justiça, Alberto Costa que presidiu à cerimónia, enalteceu os esforços que o governo têm vindo a desenvolver na luta contra o crime de corrupção e branqueamento de capitais, tirando da cartola dados que colocam Portugal “entre os dois países europeus melhor qualificados no combate ao crime de branqueamento de capitais”, não explicando qual era o outro país, ou se Portugal ocupava a primeira ou segunda posição.
Alberto Costa apresentou ainda várias propostas que deverão ver a luz do dia durante a presente legislatura, entre elas encontram-se a Lei da corrupção desportiva, já aprovada na generalidade na Assembleia da República.
Portugal segue a Europa
O ministro não vê no guia de 20 páginas uma “poção mágica” para acabar com este tipo de crime, mas “apenas um contributo” para ajudar as pessoas a conhecerem os casos de corrupção e saberem como lidar com eles.
Quando questionado sobre o mau estar que esta publicação causou nos sindicatos, que acusaram o governo de “aproveitar o momento para bater de novo nos trabalhadores da administração pública”, como referiu o sindicalista Bettencourt Picanço, o ministro, algo evasivo, limitou-se a responder que se “tratava de uma mera medida elucidativa para informar os cidadãos e principalmente os funcionários públicos” e que não devia ser “confundida com a legislação”.
O governante lembrou ainda que o governo português “segue práticas e convenções internacionais já postas em prática noutros países com provas dadas no combate a este tipo de crime”.
Alberto Costa sublinhou sempre que a corrupção é um crime público já previsto na Lei (logo de investigação obrigatória), e uma das formas das autoridades tomarem conhecimento dele é precisamente a denúncia.
Nessa altura entra em campo o manual que, através de 9 pontos, esclarece tudo o que um bom cidadão deve saber para que a denúncia da prevaricação seja bem feita, dando ainda exemplos dos crimes a que se procura pôr fim.

VAMOS APANHAR O TEATRO EM MONCHIQUE!

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DO BARLAVENTO AO SOTAVENTO, O TEATRO VIAJA POR TODO O ALGARVE!
Eu apanhei o teatro já tarde.

Vendo melhor, foi o Teatro que me apanhou a mim. Foi ele quem me disse que não era tarde nem cedo, mas agora.

Hoje, a cena repete-se: não fui eu que apanhei o autocarro, mas sim ele que me atropelou. Pode dizer-se, porém, que me deixei atropelar. Os meus caminhos estão cheios de passeios e passadeiras, mas nem sempre os uso. O privilégio dos caminhos…

O meu não seria caminho, sem o caminhar dos outros. Cruzar caminhos. Deixar as vias rápidas e cruzar-me com caminhos que só sabem que elas existem de ouvir contar.

Contar. E ouvir contar. Caminhar à nossa volta.
Ouço um motor a trabalhar.

Autor do texto (Jorge Soares)

ESPAÇO INTERNET NO LARGO DOS "CHORÕES"!

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UM VERDADEIRO ESPAÇO PÚBICO, GRATUÍTO, COM O BENEPLÁCITO DA AUTARQUIA.

Onde os seus funcionários, mostram um profissionalismo e uma simpatia fora do habitual, condimentando tudo isso, com rigor, disciplina, e sobriedade, o que torna o espaço, apesar de exíguo com tanta procura, um local onde todos gostam de passar o seu tempo, no mais feliz convívio entre todas as gerações!

Com o horário de funcionamento:
Segunda e Terça das 15:00h às 21:00 h
De Quarta a Sábado das 9:00h às 21:00h
Encerrado ao Domingo e Feriados

Parabéns a todos!

26/04/07

O MILAGRE DA DESMULTIPLICAÇÃO DAS DÍVIDAS!

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De volta à blogosfera!
Depois dum interregno forçado, que até foi curto, em relação ao que era esperado, já que a solução passou pela substituição total de todo o equipamento.

Ao reiniciar a minha actividade de bloguista, deparei de manhã bem cedo com uma notícia no Correio da Manhã que me deixou perplexo:

Depois dum endividamento a 116% a Autarquia, após reclamação, vê o valor reduzido da sua dívida para 31,73 %, “ou seja, para um montante de 8 653.136,3 euros estão apenas utilizados 2 745.230,4 euros”, valor que foi reduzido em baixa pela Direcção-Geral das Autarquias Locais.

O que se passou então?

SERÁ QUE HOUVE AQUI O MILAGRE DA DESMULTIPLICAÇÃO DAS DÍVIDAS? OU TERIA SIDO O SIMPLEX, A FUNCIONAR EM TODA A SUA PLENITUDE, AO SERVIÇO DAS AUTARQUIAS FALIDAS?

Sim porque aqui a bota não bate certo com a perdigota!

24/04/07

AUSÊNCIA FORÇADA!


PROBLEMAS NO MEU COMPUTADOR!

Por motivos alheios à minha vontade vou estar ausente alguns dias, poucos, espero eu, até resolver o problema informático. Tive que me socorrer da ajuda do computador dum familiar meu, para colocar este post.
Voltarei o mais rápido que me for possível!

22/04/07

CELEBRA-SE HOJE O DIA MUNDIAL DA TERRA!

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A BELA AZUL!

O Senador Gaylord Nelson convocou em 1970 um dia de protesto nacional, contra a poluição, protesto esse que se generalizou duas décadas depois a outros países.

Este é um excelente dia que serve de pretexto, para se recordar todos os problemas que o mundo enfrenta, e dos quais somos co-responsáveis.

21/04/07

MONCHIQUE COMEMORA O 25 DE ABRIL!


Faz no dia 25 de Abril 33 anos de liberdade, a efeméride ainda se comemora!


PROGRAMA


De 14 de Abril a 05 de Maio

Exposição “Abril, Abril: O chegar da liberdade” na Galeria de St. António

21 de Abril

16h00 -heliporto-2º Passeio Nocturno “ Serra de Monchique” (Monchique Montanha clube)

24 de Abril

21h30-Concerto da Liberdade

25 de Abril

08h00 -Monchique; 10h00-Alferce;11h00-Marmelete-Hastear da Bandeira, Alvorada e arruada pela banda dos BVM

09h00 -Heliporto Municipal (concentração) -Passeio Cicloturístico (Juventude Desportiva Monchiquense)

09h00 -Campo de Treinos de cães da Foia -Largada de Pombos (Clube de caça e pesca de Monchique)

09h00 -Sítio da Amorosa -Jogos Tradicionais (Clube Desportivo e Cultural da nave)

10h00 -Piscinas Municipais -Provas de Natação e Mini Pólo Aquático

10h00 às 17h00 - Heliporto Municipal -Air Bungee e Insufláveis

14h30 -Heliporto-Torneiro de Tiro ao Alvo (Assoc. Caça e Pesca de Monchique)

15h00 -Marmelete; 16h00 – Alferce; 17h00 Monchique-Demonstração de Karaté (Academia de Karaté de Monchique/ (Associação Portuguesa de Ninpon Tajutsu)

16h00 -Pavilhão Gimnodesportivo Municipal – Sarau de Ginástica Rítmica (Clube Desportivo Cultural da Nave)

16h00-Parque de Exposições e Feiras – Gincana de Bicicleta (clube BTT Monchique)


19/04/07

PORQUE "FOGEM" OS MONCHIQUENSES?

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OU QUANDO A CIDADE DE PORTIMÃO, ALI TÃO PERTO, SEMPRE OS ATRAIU!

Portimão, sempre foi a cidade predilecta dos naturais de Monchique, são milhares que ao longo dos anos a escolherem para viver e trabalhar, não estivesse ela ali tão próxima. É um fascínio tão grande por ela e pelo mar, que os leva a abandonar a sua terra para sempre.

Em segundo lugar porque escasseiam os empregos, e como não há investimentos por parte dos empresários, o Estado parece ser aqui o patrão mais desejado, quando este começa a retirar, inicia-se o ciclo da desertificação humana.

Quando se encerram escolas, finanças, tribunais e outros serviços públicos, tudo pode acontecer, e ainda menos pessoas ficam no interior. Começa, assim, um ciclo vicioso que está a acabar com as nossas Vilas e Aldeias.

Por tudo o que está a acontecer, há quem veja na regionalização a resolução para muitas contrariedades, o que mais uma vez coloca o Estado no meio de tudo, para a solução de todos os problemas, porque também não é mudando o mapa político e administrativo que se consegue travar o declínio da nossa e de outras Vilas.

Os Monchiquenses têm, agora, melhores condições de vida, do que há 50 anos atrás, e até se vive melhor, o que leva então a este êxodo? Os mais velhos vão cumprindo o ciclo normal da renovação da vida, e vão desaparecendo, e os mais novos, terminando a escola, abandonam Monchique, não encontrando aqui oportunidades de trabalho, a Câmara é a única “empresa”que seduz a maioria do jovens e os empregos não dão para todos.

Já ninguém quer trabalhar na agricultura, e é difícil os jovens quererem trabalhar na construção civil, por exemplo. Monchique poderia ter outro futuro? A resposta é difícil de se dar, mesmo que se gaste verbas astronómicas para se promover a nossa região, onde ninguém quer investir, é difícil descortinar um futuro brilhante.

Sempre se tem falado no desenvolvimento regional, mas num altura decorrente da globalização e onde a própria U.E tem dificuldades para se afirmar, é inevitável que só com grandes concentrações de recursos humanos e materiais, e com pessoas bem qualificadas é possível às empresas, lutarem de igual para igual numa competição, que possa gerar ganhos de produtividade.

Para que serviu, então, melhores Estradas e Infra-estruturas como a Electricidade e as Telecomunicações, para estimular o desenvolvimento no nosso interior? Serviu sobretudo para as pessoas que há muito partiram voltarem a visitar os seus Pais, familiares e amigos e, ainda, passar fins de semana e férias, “à terra” ou às residências secundárias que entretanto adquiriram, fruto do seu trabalho e das melhores condições de vida, conseguido, nos grandes centos populacionais.

Poderá ainda um novo interior surgir? Penso que sim, até porque o turismo tem em Monchique enormes potencialidades, por isso é preciso preservar a paisagem que ainda não foi destruída e cuidar do ambiente.

Só que as mudanças fazem a sua dor, e é uma tristeza ver partir a maior parte dos nossos amigos, em busca duma vida melhor. Por muito que Monchique ainda venha um dia a ser aprazível viver, ninguém pode evitar o sofrimento dos que vêem ruir a esperança de puderem ter uma vida digna na terra que os viu nascer e crescer.

Espero ao menos que todas as vítimas deste “progresso”, que já ninguém parece controlar, sirva de exemplo para que alguma coisa no futuro, possa mudar para melhorar a nossa terra que tanto amamos.

TRIBUNAL DE MONCHIQUE, COM FIM À VISTA!


Novo mapa judiciário propõe extinção do Tribunal!

Uma equipa do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Coimbra elaborou um estudo, no qual aponta para o fim de 28 Tribunais de Primeira Instância. Monchique é um dos contemplados. Aponta-se a reconversão dos mesmos em Casas de Justiça, como solução. É um posto de contacto entre a população e o sistema judicial, apesar de Monchique dispor de boas instalações, não foi o suficiente, para ficar excluído dessa extinção. O seu fraco movimento processual é a razão apontada. Como sempre Monchique reage serenamente às más notícias, faz parte da nossa maneira de ser. Somos um povo ordeiro e pacífico, porque é que havemos de precisar dum Tribunal?

18/04/07

VISTA DO MIRADOURO DE S.SEBASTIÃO!

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Um dos locais mais emblemáticos da nossa linda Vila: o nosso Mirante!

É sempre reconfortante para a nossa paz de espírito, fazer uma visita, de tempos a tempos, para poder contemplar a nossa Vila, com todo o encanto e magia que o mesmo deixa adivinhar, com o casario e os jardins, que se deslumbram, ali mesmo à frente dos nossos olhos. É um local que está ligado aos meus tempos de criança e por isso, tem sempre um lugar reservado no meu coração. Pena é que a maioria dos Monchiquenses, continuem a viver de costas voltadas para o mesmo, onde raramente marcam presença, sendo mesmo os turistas os seus maiores apreciadores, onde podem desfrutar da vista e da beleza que a mesma proporciona.

17/04/07

EDIFÍCIO DA CAMÂRA MUNICIPAL DE MONCHIQUE!


ONDE O PODER LOCAL É EXERCIDO!

Já com muitos anos de actividade, ao serviço da comunidade, já merecia ter sido reformado, em seu lugar devia ter nascido um edifico moderno, com outras polivalências. Foi inaugurado no dia 8 de Dezembro de 1959.

Este é um post, para comemorar um mês de vida deste blogue, ao serviço do nosso Concelho. É uma idade muito precoce, onde o “bebé”ainda nem sequer “gatinha”e ainda está longe de dar os primeiros passos, para a sua afirmação.

No entanto a “criança” tem sido acarinhada, já ultrapassa as 1000 visitas, por mês, o que quer dizer, que os temas relacionados com Monchique têm despertado a atenção dos Monchiquenses, e agradado aos seus visitantes.

Num Concelho onde são cada vez menos os seus habitantes, são os temas ligados à nossa autarquia e tudo o que ela pode fazer por nós, que merecem o nosso maior interesse.

Mas também é preciso não esquecer, que somos nós todos, que também podemos e devemos contribuir para o seu engrandecimento a todos os níveis.

Nunca é demais divulgar a nossa terra, por todos os meios, e divulgá-la é dá-la a conhecer melhor a todos, em todas as suas profundezas, para poder despertar o interesse de nos visitarem com maior assiduidade.

Este é, também, um blogue que está aberto à participação de todos, onde podem fazer os seus comentários, livre de qualquer censura prévia, quer seja como bloguistas, referenciando o seu verdadeiro nome, ou simplesmente como anónimo.

As vossas opiniões são sempre úteis, não deixem de participar, criticando o que porventura está mal, ou elogiando o que, for caso disso, estiver bem.

São também esses os desígnios que me norteiam, hoje e sempre, porque embora acompanhando a política, com todo o interesse, estou dela equidistante, em termos de filiação partidária ou de subserviência política.

15/04/07

COMO NASCE A AMIZADE?

Será que a amizade é toda fruto do mesmo sentimento?

Será que a amizade é sempre verdadeiramente genuína, não funcionando muitas vezes como um forma de pagamento por se ter recebido algo que não se esperava? Será que a amizade se manifesta sempre isenta de interesses? Como se manifesta então a amizade? No primeiro contacto? Ao olharmo-nos nos olhos, frente a frente, sentimo-nos automaticamente atraídos pela pessoa em questão? Ou será que existe uma química que nos identifica mais com uns do que com outros? Ou será que a amizade só vem ao de cima, depois de muito tempo de convívio e mutua confiança?

Que empatia é esta que nos leva então a criar amizade por outra pessoa? Será que nos apercebemos que o nosso semelhante tem algo que se identifica connosco? Será que é pela voz, ou pelos gestos, pela sua linguagem ou pela sua doçura, pela sua brusquidão ou pela sua inteligência, pelo seu êxito pessoal ou pela falta dele? Se é assim porque rejeitamos automaticamente a quem, aos nossos olhos, não nos parece simpático, e não nos merece confiança, sem nunca termos, sequer, falado com ela? E porque será que uma pessoa que não nos atrai, já merece toda a confiança a outras pessoas muito próximas de nós?

Afinal o que é a amizade?

Que sentimento sublime é este que uns conseguem agregar em sua volta, tanta amizade, e outros por mais que se esforcem em agradar, não conseguem obter a amizade de ninguém? Será que uns têm o dom de “comprar” e outros mesmo que se “oferecem” de alma e coração não conseguem despertar esse sentimento a ninguém? Ou será que a fisionomia da outra pessoa atrai ou repele uma primeira abordagem, e consequentemente invalida uma futura amizade? Que sentimento é este que provoca reacções tão díspares em pessoas tão semelhantes? Será que uns têm o dom de encantar e outras nascem sem essa faculdade?

Ou será que a amizade é um sentimento de somenos importância? Ou será que este é um sentimento sem o qual não podemos viver? Afinal de que serve a muitas pessoas tentarem agradar a alguém, senão têm como finalidade oferecer a generosidade do seu coração? Somente resta a essas pessoas de renunciarem ao seu “eu” para melhor conviverem com o verdadeiro sentimento que é a amizade.

Porque será que muitos, nunca conseguem obter a amizade de alguém por muito que se esforcem? Será que o seu egoísmo é logo revelador das pessoas que são? Será que todas as pessoas têm amigos? Ou será que isso ainda é privilégio da maioria?

Afinal a amizade quando se expressa genuinamente isenta de quaisquer interesses, é sem sombra de dúvidas, um sentimento nobre e por isso maravilhoso, porque para alguns a amizade, funciona, ainda, como uma espécie de melão, há que provar muitos para se encontrar um mesmo bom!
Porque a única amizade que vale é aquela que nasce sem interesse nenhum!
Ou será que a amizade, tal como o amor, ainda tem razões, que a razão desconhece?

14/04/07

VISTA DUMA ZONA RURAL!

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Bem no interior do concelho, na encosta da foia, no sítio do penedo do buraco!

Onde a vida parece ter parado no tempo e onde se pode viver, calmamente, como no tempo dos nossos antepassados. Só que, agora, as condições são bem melhores, já existe estradas alcatroadas e infra-estruturas com condições como electricidade e o telefone, e assim a vida é bem melhor, nestas circunstâncias.

Mesmo assim as populações estão cada vez mais a procurar os maiores centros urbanos, para tentar melhorar as suas condições de vida, nomeadamente o acesso aos cuidados primários de saúde, onde tudo esteja bem mais próximo.

Só que também por ironia do destino, e da política, essas infra-estruturas nas sedes dos concelhos, estão cada vez mais se afastando, assim como a maior parte dos serviço públicos, que também se vão deteriorando e alguns mesmo encerrando, e os empregos escasseando, o que por vezes leva a novas migrações para outros centros, populacionais, ainda maiores.

É um ciclo de vida que se renova, e acaba, com o aparecimento de novas gerações, onde tudo contribui para o abandono das terras. O que será que o futuro ainda nos vai reservar?

13/04/07

UMA PROMESSA COM SEIS ANOS!

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Ou como os sonhos também vão morrendo de pé!

Nem os transeuntes, que por ali passam, nem os seus autores, já se lembram do prometido. “Palavras leva-as o vento”, como diz o velho ditado. Só que este envelhecido outdoor, já desbotado, teima em mostrar até à saciedade, que nem tudo do que os políticos, bem intencionados, dizem, é para ser cumprido!

12/04/07

O GRANDE INCENDIO PASSOU POR AQUI!

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As árvores também sofrem e morrem!

Este é o sobreiro que tenta resistir às agruras do incêndio de Setembro de 2003. Foi nesse incêndio que este sobreiro centenário foi queimado e que tantas árvores arderam no concelho de Monchique. Está situado no Barranco dos Pisões, próximo do plátano, também centenário, no mesmo Barranco dos Pisões. Tinha sido classificado árvore de interesse público em Maio de 2002. Neste momento é este o seu aspecto. São já muitos os tufos de folhas que a ornamentam. O seu futuro continua, ainda, a ser uma grande incógnita.

10/04/07

REGIONALIZAÇÃO PARA O ALGARVE E PARA TODO O PAÍS!

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Chegou a hora de dizer basta!

Mendes Bota, do P.S.D, Algarvio de "gema", e um regionalista convicto, é uma das mais de cem individualidades que estão a impulsionar o movimento cívico «Regiões sim». A escritura pública do movimento vai ser constituída no próximo dia 26 de Abril em Coimbra.

A Regionalização com base nas cinco regiões-plano é a mais pacífica, a melhor definida, a mais adequada às necessidades do País e já com algumas estruturas essenciais: São elas a região Norte, a região Centro, a região Lisboa e vale do Tejo, a região Alentejo e a região Algarve.

A regionalização foi a referendo no primeiro governo de António Guterres, sendo chumbada. É bom não esquecer que foi o professor Marcelo Rebelo de Sousa e também o doutor Mario Soares que não gostavam de redistribuir o governo a partir de Lisboa. Mas as dúvidas que eles realçaram, estenderam-se a todos os Portugueses. Todos tinham dúvidas, como avançar com partidos, ou com alguns políticos (dos mesmos partidos) que já projectavam um reforço do seu poder a nível regional. Muitos Portugueses só de pensar que era “uma regionalização” decalcada pelas regras vigentes, ao serviço de clientelas oportunistas, criadora de empregos para os “boys”, sem concursos prévios, ficaram com insónias.

A esmagadora maioria dos portugueses ao votar no último referendo com um significativo não, tinham a noção que a regionalização iria dividir o País, em pequenos feudos, e que não havia necessidade por o mesmo se encontrar coeso, e sem problemas linguísticos, ou de etnias ou até de bairrismos.
Porque também havia o perigo de se estar a criar caciques locais, que iriam alimentar centenas de lugares de potenciais cargos, muito bem remunerados, mas que não iriam produzir nada, antes iriam “comer” à conta do que se produzia.

Tem sido o governo de José Sócrates e o seu protagonismo, que voltou a acordar os Portugueses para a necessidade da Regionalização. Porque só a Regionalização pode criar a força endógena para deixar de prestar vassalagem ao mundo político da capital, por isso os Portugueses já vão começando a acreditar que a regionalização é o único meio de poder travar a desertificação do país. Porque está mais que provado que uma Administração Central, burocrática, não compreende os problemas de cada região e dos seus residentes. Os Portugueses não compreendem como pode um governo encerrar serviços como os SAP, maternidades, escolas, tribunais, finanças, destruir o ensino público.

É por isso que os Algarvios estão despontados e querem dizer basta! Só havendo um referendo à regionalização, podem mostrar no silêncio do seu voto como podem optar seriamente pela sua verdadeira autonomia, porque muita coisa vai ter de mudar e para melhor. Não se pode estar à espera que um ministro, nos queira dar uma “esmola” e por isso os algarvios desconfiam do poder Central, mesmo que tenham as melhores das intenções e por isso já ficaram a perceber que o Algarve lhes é mal agradecido, mesmo vindo com intenções positivas. A história do Allgarve, com dois LL, é a melhor prova que os algarvios deixaram de acreditar no Poder Central.

Por isso, mais uma vez é preciso estar atento às forças conservadoras que tudo farão, utilizando “falinhas mansas”encapotadas em discursos bem arquitectados de elevada sagacidade, para que as regiões não se criem. Isto já para não falar nos ultra-nacionalistas, que sempre recearam e combaterem o regionalismo em nome de uma hipotética e imaginária ”desintegração nacional” e de patriotismo balofo. Porque também o conservadorismo de Lisboa quererá sempre manter-se, porque para eles o poder emanado do Terreiro do Paço e da capital é aquele que melhor serve o País.

Porque os gastos da regionalização tem custos, é preciso poupar em S. Bento, tantos deputados como ministros secretários de estado e respectivos adjuntos e assessores. E quem sabe, deixar de fazer…mais uma ponte em Lisboa. Porque é demasiado evidente, que entre um poder Central e um Local, falta um poder Regional.

Porque agora começo a acreditar na força das Regiões, e na sua força endógena, deixando de prestar vassalagem ao mundo político da capital, são elas que vão transportar o caminho da modernidade.
Então se fazemos parte da comunidade, vamos ser europeus. O tempo exige. Porque todos queremos modernizar e democratizar ainda mais este nosso velho continente, que se chama Europa.

O PLÁTANO DO BARRANCO DOS PISÕES!

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ÁRVORE CENTENÁRIA!

Classificada de interesse público em 8-5-1947, com o nome de: Platanus Hybrida Brot. Família:Platanaceae.

De vez em quando, faço uma visita às minhas amigas árvores, que merecem a nossa visita, o nosso carinho e interesse, ou não fossem elas árvores de interesse público. Nesta altura do ano, o plátano, apresenta este aspecto.

08/04/07

DIREITOS QUE CUSTARAM A CONQUISTAR!


EDUCAÇÃO NO TEMPO DE SALAZAR!

ISTO SIM ERA EDUCAÇÃO!!!

Frases retiradas de revistas femininas da década de 50 e 60.

-Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas. (Jornal das Moças, 1957);
-Se desconfiar da infidelidade do marido, a esposa deve redobrar seu carinho e provas de afecto. (Revista Cláudia, 1962);
-A desarrumação numa casa-de-banho desperta no marido a vontade de ir tomar banho fora de casa. (Jornal das Moças 1965);
-A mulher deve fazer o marido descansar nas horas vagas. Nada de incomodá-lo com serviços domésticos. (Jornal das Moças, 1959);
-Se o marido fuma, não arranje zanga pelo simples facto de cair cinza nos tapetes. Tenha cinzeiro espalhados por toda a casa. (Jornal das Moças 1957);
-A mulher deve estar ciente que dificilmente um homem pode perdoar a uma mulher que não tenha resistido a experiências pré-nupciais, mostrando que era perfeita e única, exactamente como ele a idealizara. (Revista Cláudia, 1962;
-Mesmo que um homem consiga divertir-se com a sua namorada ou noiva, na verdade ele não irá gostar de ver que ela cedeu. (Revista Querida,1954;
-O noivado longo é um perigo. (Revista Querida, 1953);
-É fundamental manter a aparência impecável diante do marido. (Jornal das Moças, 1957):
-E para finalizar, a mais de todas:
O LUGAR DA MULHER É NO LAR. O TRABALHO FORA DE CASA MASCULINIZA. (Revista Querida, 1955).

A CONCLUSÃO A QUE TODOS OS HOMENS CHEGAM: Já não se fazem mais revistas didácticas e carregadas de moral e amor como antigamente
...
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O autor, deste texto, acima transcrito, que se lembrou de divulgar estas recomendações que constavam das revistas da época, do tempo de Salazar, faz-nos lembrar como os tempos eram outros. E ainda há quem tenha saudades desse tempo. Têm todo o direito, não têm é o direito de nos fazer querer esquecer como era esse antigamento. Em todo o tempo, é sempre necessário desmascarar, aqueles que querem fazer ressuscitar fantasmas do passado, que julgávamos estar para sempre enterrados.

06/04/07

A IMPORTÂNCIA DOS "CANUDOS"!


OU COMO SE PODE "QUEIMAR" A CARREIRA, PROMISSORA, DUM POLÍTICO COM FUTURO!

Ter um título académico, sempre foi o sonho de muitos Portugueses e muitas Portuguesas. Por isso não admira a proliferação de Universidades privadas que se espalharam pelo País. As Universidades nasceram, como “cogumelos” para satisfazer essa procura desmesurada e incessante, onde as “facilidades” nas Universidades do Estado também foram patentes, sobretudo a seguir ao 25 de Abril, com milhares de alunos a beneficiarem de “passagens administrativas”. E são esses os académicos que estão agora no auge das suas carreiras.

Só que as Universidades privadas, vivem com o intuito de ganhar dinheiro à custa dos cursos que praticam, e não podem ser muito exigentes, porque senão a procura dos cursos diminui. E é à custa dessas facilidades, que muitas universidades, não se inibem de “fabricar” cursos para todos os gostos, mesmo que sejam pseudo-cursos, de duvidosa utilidade, porque na prática pouco têm para oferecer.

É por isso, que é difícil resistir à tentação de difamar os políticos na praça pública, quando está em causa a suspeita de um falso “canudo”, principalmente quando estes ocupam cargos de grande relevância. As oposições muitas vezes alimentam esse tipo de especulações, o que parece agora não ser o caso. A oposição, neste caso, mantém-se no mais absoluto silêncio, limita-se a fazer a oposição tradicional, no sentido de nos querer passar a ideia, que o governo está a tentar controlar e pressionar, os órgãos de comunicação social, para não empolar o acontecimento. Ora todos sabemos que isso é mais que verdade, em todos os tempos, e em todos os governos, os órgãos de comunicação são pressionados. O contrário é que seria para admirar.

Também por isso é curioso verificar que a oposição sempre tão lesta, a alimentar factos políticos, agora é ela mesma que não está minimamente interessada em explorar este filão, que politicamente mói e corrói,
Até parece que a classe política não se interessa muito por este tipo de assuntos, parece até, que o tema os incomoda de sobremaneira, isto só vem demonstrar que na política também há regras e códigos de conduta a respeitar, ou será que existe algo mais, para além desta conduta?

O primeiro-ministro pode estar a ser alvo de uma grande injustiça e quarta-feira parece já haver a promessa de tudo ser clarificado. O primeiro-ministro, já revelou ser um homem competente para o cargo, o melhor dos últimos tempos, e seja quais forem as habilitações que o mesmo apresente, isso não diminui a sua capacidade em coisa nenhuma, porque ainda teria mais valor, caso não tivesse nenhum grau académico, porque também houve, e há, bons políticos sem grandes habilitações como foram os casos de Jacques Delor francês, Lech Walesa polaco, Lula da Silva brasileiro, e até o português Jerónimo de Sousa.

Se não tivesse habilitações, acaso ficaria diminuído por isso? Na concepção dos portugueses certamente que sim, porque são uns “mesquinhos”, porque para um político ter valor, é preciso demonstrar e confirmar, que existe um “canudo” que testemunhe o aproveitamento escolar, para que o mesmo deixe de ser tratado com parcimónia.

Na nossa sociedade se não houvesse, tanto endeusamento do grau académico, isto não teria impacto absolutamente nenhum. Só que este País sempre se “curvou” ou tirou o “chapéu” a qualquer um que se apresente como sendo Doutor, Engenheiro, Arquitecto, ou qualquer outro título, nem que seja o mais incompetente dos incompetentes, nem sendo sequer necessário demonstrar qualquer aptidão ou conhecimento para o cargo.

E o mais caricato da questão é que toda esta polémica foi levantada por um blogue, o Portugal profundo, e logo a seguir outros, como Grande loja do queijo limiano e assim sucessivamente. Só mais tarde alguma imprensa independente foi a reboque dos acontecimentos.

A maioria dos Portugueses, ainda, vive obcecados por causa dum “canudo” e por isso ainda dão mais importância ao caso. A obsessão pelos “canudos” é tão forte que o próprio governo, também, não conseguiu resistir à tentação de fazer de todos os Portugueses uns diplomados. Para isso foram criados Centros de Reconhecimento e Certificação de Competências, onde se pode ter um certificado escolar, baseado no conhecimento que os adultos foram adquirindo em diversas situações, e ao longo do seu percurso de vida, pessoal, social, e profissional, de modo que seja obtida uma equivalência desses conhecimentos.

Porque a verdade nua e crua é esta: sem um “canudo” falso, ou verdadeiro, já ninguém consegue nada…na vida, e muito menos uma carreira profissional digna.

São os sinais dos tempos modernos, conturbados e competitivos, em que vivemos, e em que o saber pouco importa, o que interessa, acima de tudo, é simplesmente o tal “canudo”.

04/04/07

IGREJA MATRIZ DE MONCHIQUE!

(clique em cima da foto para ampliar)
É o orgulho de todos os Monchiquenses!

Onde se pode ver o seu interior, miraculosamente, conservado, com as suas três naves, separadas por arcos, assentes em pilares, onde o estilo manuelino está bem patente nos portais e na abóbada da capela do Santíssimo. O brilho da talha dourada sobressai, em virtude da brancura das paredes.

JARDINS DA JUNTA DE FREGUESIA!


R. D. Francisco Gomes de Avelar, 8

Monchique foi elevado à categoria de Vila em 16 de Janeiro de 1773, mas durante muitos anos, a Junta de Freguesia, nunca teve sede própria, era o presidente da mesma, em cada período do seu mandato que lhe competia arranjar local para desempenhar essas funções. Só a partir do 25 de Abril foi possível dotar a Junta com umas instalações condignas. Quem passa pela rua e tem a curiosidade de olhar por cima do muro do quintal, é surpreendido por um jardim magistralmente tratado, como a foto documenta. Parabéns a todos os que contribuem para o seu prestígio e engrandecimento.

GALERIA DE SANTO ANTÓNIO!


Edifício propriedade da Câmara!

Que foi totalmente recuperado e transformada, num espaço cultural, onde os artistas, podem ali expor as suas obras, em exposições temporárias, onde também se podem desenvolver pequenos concertos.

03/04/07

VISTA PARCIAL DAS CALDAS!

(clique em cima da foto para ampliar)
As Caldas de Monchique

Sempre com o esplendor e a sua florestação luxuriante, onde podemos ver encoberta, em baixo, a capela das Caldas, envolta num ambiente idílico, onde muitos noivos, encontram aqui o cenário ideal para se casar.

MONCHIQUE DE NOITE!


Na Rua Engenheiro Duarte Pacheco

Onde uma parede se encontra revestida de azulejos, com iluminação, onde está desenhada um vista parcial de Monchique, da autoria da artista Lourdes Sério, descendente de Monchiquenses.

IGREJA MATRIZ!


PORTAL MANUELINO,ILUMINADO!

Construído, provavelmente, ainda no século XV, possui um magnífico pórtico, numa das mais características variantes locais do estilo, tendo sido reconstruído, após o terramoto de 1755. Está voltado a norte, situa-se bem no centro da vila.
Com uma decoração fora do vulgar: cinco pontas formam ângulos em volta da parte superior.
O estilo Manuelino, é um estilo arquitectónico que se desenvolveu no reinado de D. Manuel I, apesar de já existir, tem a sua fase de maior amadurecimento a partir da segunda década do seu reinado, e prosseguiu após a sua morte.
É um monumento, a quem os turistas mais dedicam a sua atenção quando visitam Monchique
.

02/04/07

RUA FLORIDA!


TRAVESSA DAS GUERREIRAS EM MONCHIQUE!

Tal como o nome indica, só uma munícipe com garra, moradora no local, mas também com amor, com carinho, com empenho, com paciência, e sobretudo com vigilância, para que outros não estraguem o seu trabalho, é possível esta cidadã a tempo inteiro, conservar há anos esta rua, assim, tão bem cuidada.

DEVAGAR SE VAI AO LONGE!

(clique em cima da foto para ampliar)
SÃO ESTES OS SEMÁFOROS DO NOSSO DESCONTENTAMENTO!

São quatro, iguais a este, que encontramos ao longo da Estrada que liga Monchique a Portimão, e mais seis no sentido inverso.

Muitos Monchiquenses têm barafustado, com a colocação dos mesmos ao longo da estrada, depois das obras de melhoramento e alargamento ali efectuadas, o que os obriga a circular a velocidades muito reduzidas próximo dos 50 km, contribuindo, por vezes, para os fazer chegar atrasados ao seu destino, e das multas que daí resulta em consequência da falta de cumprimento desses limites de velocidade, quando não são respeitados.

Mas se os semáforos contribuírem para que haja menos acidentes e para diminuir o CO2, então já valeu a pena.

Tudo a bem da poupança de energia, da segurança, e da redução da sinistralidade em Portugal.

Veja as fotos que se encontram, em baixo, no final do blogue!

Todas as fotos são referentes ao concelho de Monchique!

as mesmas são propriedade deste blogue e do seu autor

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