

Virgílio Rodrigues Correia, também conhecido por Virgílio “Albardeiro”, devido à sua profissão, foi o último mestre albardeiro em Monchique. Nasceu em 1929. Faleceu no ano de 2000. Nas décadas de 1940-1960 houve aqui em Monchique os mestres José Leandro Correia e Joaquim Nicolau Correia, todos da mesma família.
Esta era uma arte muito antiga, que passava de geração em geração em famílias com a profissão de albardeiros, quer através de pais para filhos, ou até de tios para sobrinhos, como foi o caso de Virgílio Correia que aprendeu a profissão com um tio. Em Monchique esta profissão tinha grandes tradições.
Em 1986 ano em que a foto foi tirada, já a profissão estava em decadência total, adivinhava-se o seu fim a breve prazo, já que não havia aprendizes para continuar a profissão.
O progresso era adverso à continuidade da profissão, os clientes já eram poucos e até as fábricas outrora pródigas em fornecer material, deixaram de fabricar alguns materiais necessários para a execução de uma albarda, como era o caso da linhagem.
Para executar uma albarda era necessário, a palha, fio, cordas, cabedal e lãs coloridas, para ornamentar o aparelho. As ferramentas usadas eram tesouras, facas, vários tipos de agulhas e ainda um ferro especial.
O albardeiro tinha de ter a destreza necessária para saber tirar as medidas ao dorso do animal e também aprová-las depois. Fazer uma albarda com 1 ou 2 centímetros a mais, fazia uma grande diferença para o bem-estar do animal, quando o mesmo transportava grandes cargas.
As albardas eram colocadas no dorso dos animais, como ainda hoje acontece, mas onde é cada vez mais raro ver os burros a transportar mercadorias e pessoas, podendo deste modo os animais serem mais confortavelmente montados. Além dos albardeiros também havia os arreiros que na maioria dos casos funcionavam juntos.
Com o falecimento de Virgílio “Albardeiro”, o Concelho perdeu o último mestre desta arte ancestral e Monchique ficou mais pobre.
Esta era uma arte muito antiga, que passava de geração em geração em famílias com a profissão de albardeiros, quer através de pais para filhos, ou até de tios para sobrinhos, como foi o caso de Virgílio Correia que aprendeu a profissão com um tio. Em Monchique esta profissão tinha grandes tradições.
Em 1986 ano em que a foto foi tirada, já a profissão estava em decadência total, adivinhava-se o seu fim a breve prazo, já que não havia aprendizes para continuar a profissão.
O progresso era adverso à continuidade da profissão, os clientes já eram poucos e até as fábricas outrora pródigas em fornecer material, deixaram de fabricar alguns materiais necessários para a execução de uma albarda, como era o caso da linhagem.
Para executar uma albarda era necessário, a palha, fio, cordas, cabedal e lãs coloridas, para ornamentar o aparelho. As ferramentas usadas eram tesouras, facas, vários tipos de agulhas e ainda um ferro especial.
O albardeiro tinha de ter a destreza necessária para saber tirar as medidas ao dorso do animal e também aprová-las depois. Fazer uma albarda com 1 ou 2 centímetros a mais, fazia uma grande diferença para o bem-estar do animal, quando o mesmo transportava grandes cargas.
As albardas eram colocadas no dorso dos animais, como ainda hoje acontece, mas onde é cada vez mais raro ver os burros a transportar mercadorias e pessoas, podendo deste modo os animais serem mais confortavelmente montados. Além dos albardeiros também havia os arreiros que na maioria dos casos funcionavam juntos.
Com o falecimento de Virgílio “Albardeiro”, o Concelho perdeu o último mestre desta arte ancestral e Monchique ficou mais pobre.
4 comentários:
gostei de ver esta foto do meu falecido pai,a unica em que ele estava a trabalhar na sua profissao.obrigado ao sr sonhador por a ter encontrado e a ter publicado
Os animais como o da figura eram seguramente mais populares, mas atractivos, e mais românticos do que os carros, jipes e motas, barulhentos, fedorentos e invasores do nosso espaço.
JP
olha o Virgílo"Leão"...só "morre" quando o esquecermos de todo...
antonio V. Costa
Ali estava o último dos moicanos fazendo mais uma albarda...o meu avô Vergílio.
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