

O Estado Novo, quando lhe interessava, também sabia promover manifestações. O Povo aderia em massa.
Em Monchique é raro alguém se lembrar duma manifestação, política, depois do 25 de Abril, mas o regime ditatorial de Salazar não se inibia de a fazer, sempre que isso lhe interessava.
Aqui está a prova como se fazia manifestações em plena ditadura, em Monchique, no ano de 1956, passando a mesma na Calçada de Santo António em frente do Município de Monchique, aí instalado provisoriamente, até estar construído o actual edifício na Travessa da Portela.
O Estado Novo promovia manifestações, quando lhe interessava, principalmente contra o regime comunista. O povo aderia em massa porque a isso era persuadido. O mesmo vivia no mais completo obscurantismo. Era proibido falar de politica. Poucos tinham acesso à cultura.
Só a partir de 1958 se começou a dar os primeiros passos na promoção da cultura com as bibliotecas itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian. Não havia televisão. Só começou a ser emitida em Setembro desse mesmo ano de 1956 e eram poucos os que tinham acesso a ela.
A manifestação até parecia mostrar haver alguma consciência política. Frases como: se vós sofreis nós sofremos convosco; eis a lição oferecida ao mundo pela mocidade da Hungria; Jesus avivai a fé dos húngaros, estavam escritas nos primeiros cartazes transportados pelos estudantes.
Mas era tudo uma grande mistificação e manipulação forjada pelos detentores do poder em Monchique.
Em Monchique é raro alguém se lembrar duma manifestação, política, depois do 25 de Abril, mas o regime ditatorial de Salazar não se inibia de a fazer, sempre que isso lhe interessava.
Aqui está a prova como se fazia manifestações em plena ditadura, em Monchique, no ano de 1956, passando a mesma na Calçada de Santo António em frente do Município de Monchique, aí instalado provisoriamente, até estar construído o actual edifício na Travessa da Portela.
O Estado Novo promovia manifestações, quando lhe interessava, principalmente contra o regime comunista. O povo aderia em massa porque a isso era persuadido. O mesmo vivia no mais completo obscurantismo. Era proibido falar de politica. Poucos tinham acesso à cultura.
Só a partir de 1958 se começou a dar os primeiros passos na promoção da cultura com as bibliotecas itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian. Não havia televisão. Só começou a ser emitida em Setembro desse mesmo ano de 1956 e eram poucos os que tinham acesso a ela.
A manifestação até parecia mostrar haver alguma consciência política. Frases como: se vós sofreis nós sofremos convosco; eis a lição oferecida ao mundo pela mocidade da Hungria; Jesus avivai a fé dos húngaros, estavam escritas nos primeiros cartazes transportados pelos estudantes.
Mas era tudo uma grande mistificação e manipulação forjada pelos detentores do poder em Monchique.
1 comentário:
Ainda hoje o povo em geral faz papel da marioneta, e tal como no "Estado Novo", sem se aperceber que está a ser manipulado.
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Talvez o problema seja da própria arraia-miúda, que esqueceu as lições do passado, e teima em não pensar pela própria cabeça...
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