31/10/07

HOJE É O DIA MUNDIAL DA POUPANÇA!

Onde se fala que os cidadãos estão endividados e onde o Estado , também, não dá o melhor exemplo!

É por o País atravessar os problemas financeiros que é demais conhecido por todos, que muito se fala em rigor, ou na falta dele, como os dinheiros são aplicados. Nos últimos tempos, temos vindo a sentir na pele como essa falta, tem implicações nas nossas vidas.

Os Portugueses sentem no dia a dia por o Estado ser demasiado gastador as implicações que essa atitude, mais tarde ou mais cedo, vai recair sobre os cidadãos. Os impostos vêm logo a seguir e a vida torna-se mais difícil.

Fala-se sempre em rigor por parte do Estado mas o que temos vindo a assistir por parte dos governos, com cada vez maior tendência, é afectar de forma errada os recursos disponíveis, onde se gasta mais do que aquilo que se devia gastar em obras dispensáveis, em tempo de crise. O cenário para o futuro parece não se modificar muito do que tem acontecido até agora.

Nas Autarquia a situação é idêntica, ou ainda pior. Ao gestor público cabe gerir o dinheiro de todos nós, colocado ao seu dispor e a sua correcta aplicação, mas o que se verifica é o mesmo ser aplicado em obras megalómanos, algumas delas verdadeiros absurdos, onde os investimentos contribuiram para enormes “elefantes brancos”.

É nos tempos de dificuldades que estamos a sentir, onde a desertificação humana das nossa vilas e aldeias se faz sentir, agora, com maior intensidade, onde o dinheiro aplicado não teve nenhuma influência para a criação de infra-estruturas que pudessem influenciar a criação de novos postos de trabalho por parte da iniciativa privada.

Infelizmente para nós, o maior trabalho de alguns autarcas, parece ter sido assinar os cheques para pagar essas ditas empreitadas onde não houve nenhum valor acrescentado para a criação de mais emprego a não ser o criado pelos empreiteiros, parecendo por vezes mais um jogo de monopólio, onde tanto faz perder como ganhar, porque no fundo têm a firme certeza que nunca ninguém lhes vai exigir responsabilidades da falta de rigor com que o dinheiro foi aplicado.

30/10/07

ALTO DA FOIA!

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E os seus caminhos!

29/10/07

FOTOS NO ESPAÇO!

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Imagens espectaculares obtidas no espaço na recente viagem da Endeavour à ISS em Agosto. Veja aqui mais fotos da mesma missão!

28/10/07

PRAIA DA ROCHA EM OUTUBRO!

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Quem passa férias em Outubro na Praia da Rocha, é ter a certeza de estar em sossego!

O movimento de Agosto já lá vai, agora há lugares para poder estacionar o carro, sem atropelos nem quebra-cabeças. Em Outubro há lugares para todos. As esplanadas estão com menos gente, o ambiente é agora bem mais calmo. A praia é nesta altura do ano agradável quando o tempo se apresenta estável.

Assim é que são férias descansadas onde o trabalho e as agruras da vida são nestes dias esquecidos. Os apartamentos para alugar estão vazios e os preços estão em saldo.

Pode-se assim recarregar todas as energias para mais um ano de trabalho a um preço bem simpático. No Algarve é sempre tempo de lazer, que o diga os muitos estrangeiros que por cá se encontram, e onde os portugueses de férias são em menor número.

A DITADURA DO MULTIBANCO!

Nunca mais me vão apanhar em falso. A partir de agora anda sempre comigo uma reserva de dinheiro, vivo, para fazer frente a eventuais compras devido a falhas do sistema informático. Também fui apanhado na confusão!

JORGE PALMA!

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Com um tema fantástico!

É um prazer ouvir esta canção, deste Português genial. Aqui fica a musica e a letra da mesma.

27/10/07

ANTÓNIO VARIAÇÕES!

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António Joaquim Rodrigues Ribeiro. Era este o seu verdadeiro nome. António Variações o seu nome artístico. É assim que será recordado. Barbeiro de profissão. Cantor por vocação. A sua obra ficará para sempre na memória de todos. Vamos recordá-lo aqui, assim como a letra desta canção, e a sua biografia.

26/10/07

FEIRA ANUAL DE MONCHIQUE!

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Mais pequena do que os mercados!

Hoje sexta-feira dia 26 de Outubro, a mesma apresenta-se este ano, sem qualquer motivo de interesse. Tem menos feirantes do que os tradicionais mercados, que por hábito costumam ter grande receptividade por parte do público, realizando-se os mesmos nas segundas Sextas-feiras de cada mês.

Este ano à semelhança de outros anos o Parque de Diversões resume-se a uma pista de Automóveis e a um pequeno carrossel para crianças. Os motivos desta falta de interesse poderá até ser alheia aos seus organizadores, por não a saberem planear e organizar. A mudança de datas também parece não alterar nada.

A mesma ao longo dos anos vem perdendo todo o interesse. É uma realidade há muito constatada por todos aqueles que a conheceram, e estavam habituados a ver nela uma feira pujante, nos anos em que a mesma se realizava no antigo Largo de S. Sebastião.

Com a mudança de local a mesma vem definhando, até chegar ao ponto de ser mais pequena do que um simples mercado. De quem será a culpa?

ALFARROBEIRA EM MONCHIQUE!

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É raro encontrar alfarrobeiras em Monchique, porque são muito poucas as que se dão com as zonas montanhosas. Esta está junto ao Parque Desportivo da Juventude Desportiva Monchiquense. Por se encontrar mesmo junta a uma sobreira com o mesmo porte é confundida com ela, já que as suas folhas têm algumas semelhanças.

O RACISMO E A JUSTIÇA!

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O racismo como fenómeno social e comportamental tende a agravar-se. O slogan: todos diferentes todos iguais, de expressão feliz, continua a ter dificuldade em convencer certos grupos humanos. Veja aqui o que se passou ali ao lado na nossa vizinha Espanha.

O ATAQUE A PEARL HARBOR!

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A marinha Imperial Japonesa na manhã de 7 de Dezembro de 1941 fez um ataque aeronaval à base norte-americana de Pearl Harbor. A partir desse ataque os EUA entraram na segunda Guerra Mundial e deu-se o início da guerra do Pacífico.

PRÉDIOS DEMOLIDOS NO LARGO DOS CHORÕES!


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Estavam assim em Abril de 1976!

Foram demolidos para o alargamento do Largo dos Chorões. Apresentavam publicidade eleitoral. A propaganda politica, nessa altura, não tinha espaços próprios para que fosse afixado a publicidade.

Assim todos os prédios em locais estratégicos eram os mais disputados por todos os partidos que aí afixavam a sua propaganda. Era uma luta renhida, em que durante a noite os seus militantes, mais fervorosos, gastavam muitas horas a fazer esse trabalho.

Depois das eleições terminadas os prédios ficavam todos cheios de propaganda eleitoral, que raramente eram retirados, o que dava um aspecto pouco dignificante aos prédios.

PRÉDIOS NO LARGO DOS CHORÕES!

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Foram demolidos, para que se fizesse o alargamento do Largo. Estas fotos fazem agora parte do álbum de recordações.

25/10/07

PAUL POTTS, UM SONHO TORNADO REALIDADE!

Residente no País de Gales, nasceu em Bristol, com uma voz fabulosa, foi o grande vencedor da primeira série de talentos artísticos transmitido pela ITV.
A partir daí nunca mais parou! Confirme aqui o seu talento. E aqui um artigo no Correio da Manhã sobre ele.

24/10/07

CICLISTAS NA VOLTA A PORTUGAL!

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Passagem pelo Largo dos chorões a caminho da Foia no ano de 1985

LISBOA CAPITAL DE PORTUGAL!

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Avistando-se em primeiro plano o rio Tejo e a grandiosa Praça do Comercio!

AS CASAS DE SONHO E O MAR!

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Para quem gosta de viver tendo o mar como vizinho!

Quem gosta de privacidade e não ter vizinhos por perto pode perfeitamente escolher a casa da foto de cima, sendo esta um pouco mais sofisticada e mais dispendiosa.

Ou em alternativa para quem tem problemas económicos, contentar-se com a casinha de baixo, um pouco bem mais modesta, é certo, mas aprazível na mesma. Agora é só escolher e viver uma vida descansada.

MONCHIQUE E AS SUAS VISTAS PARCIAIS!

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Várias perspectivas, ao longo do passado, de olhar a nossa Vila!

CALÇADA DE SANTO ANTÓNIO NO SENTIDO ASCENDENTE!

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Era assim nos anos 50, onde se vê a chaminé de saias pertencente ao antigo asilo, como se denominava na altura, tendo mais ao fundo da rua, o sino da igreja da Misericórdia. As casas no lado direito continuam com a mesma traça arquitectónica.

AS GRANDES CHEIAS EM MONCHIQUE NO ANO DE 1997

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Quando a tragédia nos bateu à porta!

Imagens catastróficas do dia 26 de Outubro de 1997. Faz 10 anos Sexta-feira. Era o primeiro dia, de três, em que começava a feira anual de Monchique. A mesma já não se realizou. Os feirantes que se preparavam para realizar a feira tiveram muitos prejuízos, e um enorme susto que jamais esquecerão.

O Café Restaurante Bela Vista ficou no seu interior totalmente destruído. Os estabelecimentos comerciais próximos tiveram avultados prejuízos que só, muito, mais tarde ficaram totalmente restabelecidos.

Estas fotos dizem respeito somente ao Largo dos Chorões, mas outras há, que atestam o grau de destruição que atingiu todo o Concelho de Monchique, onde as ribeiras em consequência das enchentes destruíram tudo à sua volta.

Monchique foi castigado pelas cheias, e anos depois voltou a ser atingido por um novo infortúnio: dois incêndios, em anos seguidos, 2003 e 2004, que deixou o Concelho de Monchique, ainda, mais pobre.

22/10/07

SÁ CARNEIRO EM MONCHIQUE!

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Fotos duma campanha eleitoral!

Foi no Verão quente de 1975 que Sá Carneiro visitou Monchique, onde fez um comício no Largo dos Chorões. Visitou depois o Mirante de onde falou aos seus apoiantes. Vivia-se então o PREC (Processo Revolucionário em Curso).

Foi um período muito conturbado da Sociedade Portuguesa, que se seguiu à Revolução dos Cravos. Foi entre Março e Novembro de 1975 que decorreu a maior agitação social. Monchique viveu intensamente esse período.

A sul do Tejo o PPD começava a dar os primeiros passos para se implementar como grande partido a nível nacional, depois do 25 de Abril. No Alentejo foi em Ourique a primeira Autarquia conquistada. No Algarve Monchique foi a pioneira.

A população de Monchique a seguir ao 25 de Abril era tendencialmente Social-democrata. O munícipio de Monchique foi governado pelo PPD até 1983. Dentro do partido formaram-se várias forças com interesses divergentes que levaram à sua derrota por escassos votos.

O partido Socialista começou a governar a Autarquia a partir dessa data. Monchique nunca mais voltou a conhecer outra cor política. Já se passou 24 anos depois da primeira tomada de posse. O 25 de Abril já fez 33 anos. O presidente continua a ser o mesmo.

A NATUREZA É MARAVILHOSA!

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Como é gratificante olharmos para esta imagem para ficarmos a perceber que a fraternidade e amizade, é possível entre espécies tão díspares.

Eles são diferentes em tudo, mas encontram maneira de conviverem. Por isso há muitas coisas na vida que não encontramos explicação. Resta-nos somente o prazer de presenciá-las!

UMA RUA COM A NOSTALGIA DO PASSADO!

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A mesma rua em duas fotos diferentes, de épocas opostas, a do Bemparece! A mesma casa, no lado esquerdo, com o seu estado de degradação evidente. Porque será que os seus proprietários a deixaram chegar assim? Será a incúria, somente, deles?

21/10/07

DIA DO EXÉRCITO!

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Servir o exército é igual em todo o mundo. A fisionomia dos seus militares é que pode ser diferente nalguns Países.

A CASTANHA EM DESTAQUE NO CONCELHO DE MONCHIQUE!

Eventos na freguesia do Alferce e de Marmelete!

Está marcado para o dia 1 de Novembro, o Magusto Popular na freguesia do Alferce e a Festa da Castanha na freguesia de Marmelete.
Agora é só decidir para que lado pende o seu coração, e participar!

20/10/07

O LARGO DOS CHORÕES EM ABRIL DE 1968

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O que mudou em 39 anos!

Vendo-se em primeiro lugar o Lagar de azeite que durante tantos anos ali permaneceu. A torre da Igreja ao fundo. O Largo servia para estacionamento a veículos pesados e ligeiros. Havia espaço para todos. A denominada Quinta da Vila, cuidadosamente cultivada e preservada, no lado direito. Tudo isso desapareceu, ou não se avista.

AMÉRICO TOMAZ E A FOIA!

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O Ex-Presidente da Republica Américo Tomaz, o último do Estado Novo, em visita particular acompanhado da esposa e dos seus netos, em Abril de 1968 na Foia, e também passando no seu automóvel pelo Largo dos Chorões na Vila de Monchique. Seis anos mais tarde aconteceu a Revolução dos Cravos, que o destituiu do cargo, tendo sido enviado para o exílio.

19/10/07

O NOVO TRATADO DE LISBOA!

Os chefes do Estado e de Governo chegaram esta madrugada a acordo quanto ao texto final do novo Tratado Europeu, o mesmo vai ser assinado na capital Portuguesa no dia 13 de Dezembro às 11h00 no Mosteiro dos Jerónimos. Tanta unanimidade dá que pensar!

18/10/07

SELECÇÃO NACIONAL DE FUTEBOL!

Defrontou o Cazaquistão. Cumpriu o que estava estabelecido, continuando a nos dar alegrias. Veja aqui os golos marcados.

VISITA ÀS RUÍNAS DO CASTELO NO ALFERCE!

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Uma grande decepção!

Depois de ver a indicação de duas placas toponímicas, em que mostravam a direcção da sua localização, fui prudentemente a pé disposto a percorrer o caminho apontado, que se revelou ter um mau piso, propicio somente aos jipes. O mesmo tem uma extensão de cerca de dois quilómetros sempre a subir.

Chegado às ruínas deparei-me com um cenário aviltante, o local está transformado literalmente num campo de concentração para porcos de raça preta, onde os mesmos são criados em regime de liberdade condicional já que os mesmos estão cercados por uns fios eléctricos rudimentares, que estão ligados a uma bateria que acumula energia proveniente duma placa solar que depois é distribuída ao longo duma extensão demarcada.

O mesmo serve para os porcos, que são inteligentes, não ultrapassaram esses limites uma vez que ao fazerem-no apanham uma, leve, descarga eléctrica o que os faz recuar nas suas intenções de ultrapassarem a mesma, evitando assim procurarem outras paragens.

Para se ver as ruínas temos que invadir o espaço demarcado pelos ditos fios que se encontram a baixa altitude, fácil de ultrapassar. Os porcos ao verem ali um intruso assustam-se, mas os de maior porte, por vezes, sorrateiramente ameaçam morder.

Perante tão insólita situação uma dúvida pairou no meu espírito: se o espaço está demarcado e tem porcos por todo o lado, é porque pertence a um particular, logo estamos a invadir uma propriedade privada.

É inadmissível como a cultura é tratada no nosso concelho. A propriedade não foi comprada, pelas entidades competentes a quem lhes competia proteger estas ruínas. O seu proprietário tem todo o direito de usufruir dela da maneira mais conveniente. Um castelo em ruínas numa propriedade privada é um paradoxo, ainda para mais quando é indicado o caminho, com placas pagas por entidades publicas, para que a mesma seja visitada.

É uma tristeza que assim seja. Não vejo é qual o motivo, que se esteja a ludibriar os incautos turistas que nos visitam para que os mesmos sejam confrontados com uma situação inverosímil.

De ruínas já só resta uns pequenos muros e uns amontoados de pedras, e uma cisterna com silvas no mais completo abandono.

No final salvou-se a visita, ao se ter levantado, ali mesmo, aos meus pés um bando de aves, mais de cinquenta, de grande porte que me deixaram estupefacto e sem reacção para poder em devido tempo tirar uma foto das mesmas, que estavam ali bem próximas, mais parecendo abutres. Seriam as famosas águias de Bonelli que habitam no nosso concelho? Era bom que assim fosse!

16/10/07

REUNIÃO ORDINÁRIA (PÚBLICA) REALIZADA DIA 16-10-2007

(clique em cima das fotos para ampliar)

Decorreu a mesma em ambiente de cordialidade tendo sido o Vereador Rui Andrez o mais interveniente, colocando em debate questões assaz pertinentes: nomeadamente as dúvidas levantadas sobre o enquadramento do Protal (Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve que foi aprovado em Conselho de Ministros no dia 24 de Maio de 2007) e a regulamentação ainda em vigor do PDM, perante os projectos para serem aprovados na reunião.

Perante tantas dúvidas levantadas, foi equacionada a presença dos técnicos camarários responsáveis, nomeadamente os que estavam envolvidos com os pareceres emitidos sobre os projectos em apreciação, tendo o Presidente concordado depois de ter levantado algumas dúvidas técnicas.

Foi de seguida requisitada a presença dos mesmos, um na área jurídica e outro na área técnica, para esclarecer as dúvidas levantadas pelo vereador Rui Andrez. De futuro sempre que seja necessário um técnico a prestar esclarecimentos o mesmo estará presente. Depois de esclarecidas as dúvidas sobre os projectos urbanísticos foram os mesmos, em apreciação, aprovados.

Por ultimo passou-se a analisar as três propostas em apreciação, sendo a primeira da autoria do presidente respeitante à ratificação de concessão de licença de exploração (Máquinas de Diversão). Foi a mesma aprovada por unanimidade.

Sendo as duas últimas as que suscitavam o maior interesse: Tratava-se da proposta sobre a fixação das taxas do imposto municipal sobre imóveis em que os seus proponentes Rui Andrez e José Armando propunham a redução para prédios urbanos de 0,6 % e para prédios urbanos avaliados, nos termos do CIMI em 0,3%.

Foi aprovada por maioria, com os votos dos vereadores proponentes Rui Andrez e José Armando e do voto do vereador Carlos Henrique. O presidente Carlos Tuta e o vereador António Mira abstiveram-se.

Foi pela primeira vez ao fim de tantos anos, de gestão socialista, aprovada pelo valor intermédio a taxa proposta, a mesma sempre foi proposta e aprovada, pelo valor mais alto. Fez-se história na Autarquia de Monchique com esta aprovação. Poderá ser possível a todos os que têm casa em Monchique começarem a pagar a taxa mais reduzida de imposto municipal sobre imóveis.

A segunda proposta foi reformulada, que passou a ser feita nos seguintes termos: fixar para o ano de 2008 a participação variável no IRS em 0%.

Tratava-se da proposta para redução de 5% no IRS, para os sujeitos passivos com domicílio fiscal no município de Monchique que já tinha sido apresentada na sessão anterior. Foi igualmente aprovada, nos mesmos moldes da anterior, também, por maioria mas agora com a diferença do Presidente e do Vereador terem votado contra.

Cabe agora a última palavra à Assembleia Municipal que será chamada a pronunciar-se sobre estas propostas, podendo as mesmas serem ratificadas ou reprovadas.

ESTADO DO SÍTIO!

(clique em cima da foto para ver as formigas)
Afirma Manuela

Quem vegeta são as formigas que trabalham todo o ano para alimentar as sôfregas e insaciáveis cigarras da Pátria.

Artigo de António Ribeiro, jornalista do Correio da manhã. Veja aqui!

O MILHO O ASFALTO E A NATUREZA!

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É na estrada 266 quem vai de Monchique para Portimão, próximo da partilha entre os dois concelhos que este milho floresce, ocupando um espaço que não é o seu, teimando em se mostrar aos automobilistas que no seu afã desenfreado de chegar ao seu destino, poucos são os que reparam na sua existência.

15/10/07

UMA SEMANA NEGRA!


14.10.2007, António Barreto Retrato da Semana no jornal público

Para os dirigentes europeus, a União é mais importante do que a democracia
A União Europeia está num impasse. Dizem eles. Há vários anos que a Europa se encontra em crise institucional, política e económica. É impossível gerir a União. Com 27 países, as instituições estão pesadas e as regras de funcionamento são verdadeiros obstáculos à competitividade. O desenvolvimento é difícil. A Europa estaria a perder perante os Estados Unidos, o Japão e a China. Desde a rejeição, pelos franceses e pelos holandeses, do projecto de Constituição, que a palavra "crise" faz parte do discurso quotidiano e obrigatório dos dirigentes e dos funcionários europeus. A União não fala a uma só voz. É preciso mais Europa. Mais União. Dizem eles.

Por isso, os governos da União preparam-se para aprovar, esta semana, em Lisboa, ou mais tarde em qualquer outra capital, a absurda Constituição, ora rebaptizada de Tratado. Os referendos negativos deixaram marcas. Refez-se uma Constituição, praticamente igual à anterior, como garantem os seus autores e se pode verificar nos textos já disponíveis. O Tratado é tão diferente da Constituição derrotada como um ovo branco é diferente de um branco ovo. No essencial, em tudo o que importa, a Constituição é a mesma. As mais importantes diferenças residem, por um lado, no nome. Por outro, no método. Isto é, os governos vão tentar tudo o que estiver ao seu alcance para não realizar mais referendos e não correr mais riscos. A elaboração deste Tratado foi feita em circuito fechado. A discussão em segredo. A aprovação será furtiva. Para os dirigentes europeus, a União é mais importante do que a democracia. E a Europa mais importante do que os povos europeus.

Evitar os referendos, despachar a aprovação do Tratado e contornar o debate público são as prioridades de quase todos os dirigentes europeus. Que não se esquecerão, depois, de carpir sobre o "défice democrático europeu" e a "distância crescente entre dirigentes e cidadãos". Portugal, em especial, tem os mais medíocres pergaminhos democráticos. Nunca o povo se pronunciou sobre qualquer decisão relativa à Europa, nem a adesão, nem os grandes tratados. Assim continuará. Está definitivamente assente que todas as questões europeias se resolvem de uma só maneira: com dinheiro. Um dia se perceberá que os fundos não resolvem e que o dinheiro não compra tudo.

Salvar a União da crise parece ser a grande causa que inspira os seus dirigentes e que os leva a tentar convencer os seus concidadãos. O problema é que eles mentem descaradamente. Tanto os membros da Comissão como os primeiros-ministros. Ou, antes, fazem propaganda enganosa e oferecem ilusões. Na verdade, a Europa vai bem. A União também. Nestes anos de "crise", a Europa tem-se portado bem. Sem Constituição, sem federação, sem presidente, sem ministro dos Negócios Estrangeiros Europeu e sem as novas regras de funcionamento, a União e a Europa viveram em paz, sem riscos evidentes. Exibem (com a excepção de Portugal) taxas de crescimento económico interessantes. Quase todos os seus membros (com excepção de Portugal) conseguiram reduzir o desemprego. Cumprem, melhor do que os outros, os objectivos ambientais. Estão a realizar, uns devagar, outros mais rapidamente, reformas da segurança social e dos sistemas de saúde pública, duas das maiores dificuldades de todos os Estados-providência. Foi-lhes possível, sem desastres nem querelas fatais, tomar posições diferentes, muito diferentes, a propósito da guerra do Iraque. Em conjunto, estão a tomar a dianteira no esforço humanitário no Darfur. Em conjunto, tomaram iniciativas interessantes no Próximo Oriente. Alguns dos seus membros, especialmente a Grã-Bretanha, têm mesmo conseguido, sem Constituição europeia e sem euro, crescer economicamente e progredir socialmente mais do que vários dos seus parceiros. A União tem resistido bem aos efeitos negativos ou ameaçadores da globalização, da deslocalização de empresas, da desregulação de vários mercados e da concorrência de países de trabalhos forçados. Mesmo a ovelha ronhosa da União, Portugal, cuja economia cresce pouco e cujo desemprego sobre muito, tem um razoável estado de saúde. Tudo isto, sem Constituição, em "crise" e a viver num "impasse"!

Ainda não se sabe se, nesta semana, os primeiros-ministros conseguem ou não ultrapassar as reservas da Polónia e da Grã-Bretanha, além de outras menos faladas. Mas essas discussões são já o prato do dia destas reuniões. E as dificuldades processuais ampliadas são parte integrante da encenação europeia, cujo desígnio é o de desviar a atenção para estas peripécias, a fim de convencer os cidadãos dos grandes feitos levados a cabo nestas reuniões. As "grandes vitórias" de Sócrates, de Sarkozy, de Merkel e de todos os outros serão anunciadas brevemente. Tarde ou cedo, haverá acordo e Tratado. E quase todos estão disponíveis para evitar os referendos e proceder, assim, sem a voz dos povos, à liquidação dos parlamentos nacionais. Estes serão, de futuro, tão importantes como uma Associação de Antigos Estudantes ou como a Confraria do Besugo. Os dias que aí vêm são o princípio da morte da democracia nacional. Sem que haja uma democracia europeia que a substitua e a melhore. É pena que a presidência portuguesa seja a agência funerária. Que o primeiro-ministro português seja o mestre-de-cerimónias. E que o cangalheiro, presidente da Comissão, seja também português. Triste vocação!

NOVO AEROPORTO NO PAÍS DAS GRANDEZAS!


Artigo de João César das Neves no Diário de Notícias!

É FÁCIL GASTAR O DINHEIRO DOS OUTROS

O eng. Fernando Pinto, presidente da TAP, declarou recentemente que a solução de manter o aeroporto da Portela e complementá-lo com um outro menor seria um erro. O responsável pela companhia quer ver resolvido rapidamente o problema da saturação aérea que já se verifica em Lisboa, mas a única solução que considera é a de um grande aeroporto novo, embora não se pronuncie quanto à localização.

Evidentemente que tem razão. A sua análise está perfeitamente correcta e entra em conta com todos os factores. Todos menos um: o custo. Dado que não é ele nem a sua empresa quem paga a nova infra-estrutura, podem exigir com toda a calma o que mais lhes agradar. Depois o País trata da factura.

No fundo o que o presidente da TAP diz é que prefere um aeroporto grande a dois médios, coisa que toda a gente entende. A única razão por que alguém sugeriu esta segunda hipótese, evidentemente pior, é porque já temos um aeroporto médio em excelentes condições, onde aliás acabaram de se fazer obras substanciais e dispendiosas. Dado esse facto irredutível, fica muito mais barato construir um outro pequeno aeroporto de apoio que demolir o que temos e fazer de raiz um maior. Isto também toda a gente entende. É precisamente a mesma razão por que tanta gente compra carros pequenos em segunda mão quando seria muito melhor andar de Ferrari novo.

Como é caro e o País não é rico, parece razoável resolver temporariamente a saturação da Portela desviando tráfego para um local alternativo. Esse, se for bem escolhido, pode um dia crescer e substituir o actual em maiores dimensões. Mas dando tempo para ir juntando dinheiro. Claro que isso cria problemas temporários à TAP e aos passageiros. Mas quem não é rico vive como pode.

A TAP foi ao longo das últimas décadas um dos brinquedos mais caros do País. As Finanças iam avançando para tapar os prejuízos que se sucediam, como as dívidas de um miúdo birrento que gasta mais que a mesada. Havendo vários buracos públicos tão ou mais custosos, a coisa ficava disfarçada. Mas não deixava de ser vergonhoso o que a empresa ia exigindo ao Orçamento do Estado para pagar incompetências e requintes com os impostos dos pobres.

Agora, que finalmente parece ter melhorado a gestão, conseguindo bastar-se a si mesma e começando até a ter lucros, surge a exigência de um novo aeroporto. E não pode ser coisa modesta, um complemento, uma ajuda. Tem de ser grande e novinho. Como o filho exigente que, quando consegue arranjar emprego, pede casa nova ao pai.

Se a empresa tivesse de suportar os custos pagando mais nessas instalações, se os ordenados da administração fossem ajustados por causa da despesa, certamente pensariam duas vezes na exigência. Mas esse peso fica todo do nosso lado. Entretanto a TAP é livre de sonhar com fazer de Lisboa um hub internacional, o que lhe daria tanto prestígio e influência. Desde que nós entremos com os vários milhares de milhões de euros que esse sonho custará.

É normal que a TAP pense assim, como as construtoras que o vão edificar e as câmaras que dele beneficiam. Estão a fazer o seu papel. O pior é não existir ninguém para defender o ponto de vista dos contribuintes. Os ministros, que dizem representar o interesse nacional, ficam extasiados com a grandeza do projecto, maravilhados com a oportunidade histórica e intimidados com a pressão dos interesses. Gastar dinheiro a mais não fica mal, mas optar pela solução modesta geraria terrível contestação.

Por isso parece quase inevitável que venha a enveredar-se pela solução mais luxuosa, mais grandiosa, mais cara. Afinal a escolha modesta não interessa a ninguém. A não ser a quem paga. E esses são milhões de pessoas, não percebem nada de aeroportos nem sabem o que afinal acontece ao dinheiro que lhes custa tanto a pagar em impostos.

Tudo somado, este problema até é menor. Embora mais caro, um aeroporto grande sempre é melhor que dois médios. Afinal, quando se vive no País que construiu dez estádios de futebol para um campeonato, um disparate destes até nem parece grave.

OBRIGATÓRIO REVALIDAR A CARTA DE CONDUÇÃO!

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Segundo notícia do jornal o destak.

Ao contrário do que sucedia até ao início do Verão, os portugueses detentores de licenças de condução válidas passam a ser obrigados a revalidar, pela primeira vez, a respectiva carta logo aos 50 e não aos 65 anos.

14/10/07

OS CAMINHOS DA SERRA DE MONCHIQUE!

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E onde os mesmos conduzem à sua riqueza!

É necessário saber olhar a nossa terra. Antes, aprender a olhar o que a mesma tem de mais belo, é preciso ser sensível para saber cuidar o que os nossos antepassados nos deixaram como legado.

É preciso saber cuidar das heranças antigas. É preciso saber respeitar o que a natureza tem de mais harmonioso, porque a riqueza não pode ser apenas económica terá também de ser cultural.

As nossas vidas também serão mais ricas se soubermos guardar em memória toda a beleza que guardamos da terra que nos viu nascer. Toda a riqueza e cultura duma terra residem também em todos os pormenores que nos lembramos sempre ali ter existido. Uma pedra com o seu silêncio, ou uma árvore que nos faz recordar os tempos de infância e que a nossa memória não mais conseguiu esquecer.

A autocracia vigente numa autarquia torna-a mais perigosa, porque a política do facto consumado, pressupõe a resignação duma população que não sabe, não quer, ou não pode participar, e muito menos agir.

É este o grande paradoxo em que algumas Autarquias vivem, sabendo que os seus munícipes vivem de costas voltadas para as suas decisões o que as tornam mais insensíveis para com os poucos que, ainda, teimam em pensar de maneira diferente.

12/10/07

A APANHA DO MEDRONHO EM MONCHIQUE!

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É durante o Outono, mas principalmente nos meses de Outubro e Novembro que tem lugar a apanha do medronho em Monchique. A apanha do medronho é um trabalho extremamente exigente e por vezes custoso.

O medronheiro é um arbusto ou uma árvore de pequena dimensão, raramente ultrapassando os 5 metros, podendo atingir 8 a 10 metros. Não é aceitável plantá-la como se tratasse dum qualquer pomar. Por ser bravia nasce e cresce tanto em solos ácidos como alcalinos, ocorrendo nos montados e em zonas de matos resultantes da sua degradação.

Depois de apanhado é preciso transportá-lo para as adegas que antigamente estavam estrategicamente implantadas nos terrenos, próximos dos medronheiros, para que não desse ainda mais trabalho, mas onde as condições para cumprir as normas da segurança alimentar deixavam muito a desejar.

Com novas leis, mais exigentes, tudo se vai modificando, é agora preciso os produtores procurarem o licenciamento das adegas já existentes, tendo todas as condições de higiene e salubridade. Está a decorrer um procedimento para o seu licenciamento para as já existentes, ou um pedido para a criação de novas destilarias, em que muitos produtores de medronho se vão legalizando, com o apoio da Autarquia.

A aguardente de medronho é um produto que faz parte da identidade e da cultura das gentes de Monchique. E por ser um produto muito valorizado devido à sua qualidade, tem todas as condições para continuar o que tem sido, até agora, um ex-líbris do nosso concelho, apostando a partir de agora, mais do que nunca, na sua diferenciação e certificação para a conquista de novos mercados.

A aguardente de medronho constitui assim uma actividade de índole familiar que importa valorizar, mantendo todo o saber tradicional, que vai passando de geração em geração, servindo de alavanca para o desenvolvimento económico do nosso concelho, que depois dos grandes incêndios viu reduzida os seus proventos com a redução da sua área florestal.

FÁTIMA ALTAR DO MUNDO!

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A nossa Senhora apareceu em 1917 a 2.5 km de Fátima aos pastorinhos no sítio denominado Cova da Iria.

Comemora-se esta sexta-feira os 90 anos das aparições. A quarta maior igreja do Mundo e a maior de Portugal abre hoje as 13 portas.

SERRENHOS DE MONCHIQUE!

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Sim gente da serra e tão felizes que são mesmo não estando a par das novas tecnologias que hoje em dia se tem.

Eles não precisam disso para se sentirem felizes, só precisam do amor que têm pelos outros!

Texto e foto de Célia Luz

ANTIGA AVENIDA DO PÉ DA CRUZ!

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Quatro imagens em épocas distantes, todas do mesmo local!

11/10/07

O ANTIGO LARGO DOS CHORÕES!

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Na época de setenta/oitenta, quando ali estava instalado as bombas de gasolina. Nessa altura o muro da quinta, ainda estava intacto, como se vê na primeira foto, para depois começar a ser partido, afim do Largo ser alargado!

A MESMA RUA EM ÉPOCAS DIFERENTES!

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Duas fotos da mesma rua, Calçada de Santo António, com o intervalo de muitos anos, onde o prédio ao fundo ainda é o mesmo, embora sofrendo algumas alterações.

10/10/07

JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS!


TAMBÉM É NOTÍCIA!

Está a tornar-se, infelizmente, notícia os casos em que os cidadãos mais mediáticos, se vão tornando, pouco a pouco, e cada vez com maior raridade , demonstrando terem coragem para denunciar situações em que não concordam com as mesmas, e em que normalmente a excepção passou a ser motivo de admiração. Porque a regra é a omissão. Será que José Rodrigues dos Santos tem consciência e noção da sua atitude? Ou terá já o seu futuro bem delineado?

É cada vez mais dificil dizer-se o que se pensa, tornando-se por isso já uma raridade, porque se alguém critica, está sujeito a perder o emprego. O que acontece imediatamente a seguir é no mínimo um processo disciplinar, que nunca vem repor a verdade dos factos.

Passados que estão trinta e três anos depois do 25 de Abril, era inconcebível que tal viesse a acontecer, mas infelizmente é a nossa triste realidade. Em quase todos os organismos públicos a intolerância começa a ser a regra. Todos têm receio dos chefes e também, agora, dos colegas. O que se pode fazer então? Nada! Porque todos são demasiado medrosos, para combater os predadores políticos que proliferam por todo o lado.

O Povo Português é demasiado indolente e cobarde para se indignar. Por isso o exemplo do jornalista José Rodrigues dos Santos, por ser um caso mediático, assume contornos de primeira página dos principais jornais de referência. Só por isso já valeu a pena agitar as águas.

O Zé depois de enfrentar os perigos de ser repórter em cenário de guerra, é para ele bem mais fácil enfrentar uma sociedade que tudo cala e consente, por terem medo de enfrentar as consequências. Porque todos sabemos que afrontar o Poder, seja ele qual for, é uma manobra de alto risco, especialmente em épocas de maiorias absolutas, em que o poder tende a inclinar-se só para um dos lados.

Ao menos ninguém pode acusá-lo no passado, e no presente, de ser cobarde!

09/10/07

POMAR DE CASTANHEIROS EM MONCHIQUE!

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Onde existe um de grandes dimensões!

Situado a poucos quilómetros da Foia, tem de perímetro 4 metros. Desconhece-se a sua idade.

PARA QUEM GOSTA DE TOCAR ACORDEÃO!

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Tem aqui uma óptima oportunidade de fazer um bom negócio.

Características: Acordeon Fratelli Crosio 5 Filas e 120 Baixos à 4.ª voz. Preto. Estado: como novo. Preço 2.250 Euros.
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IV PASSEIO TT-SERRA DE MONCHIQUE!


“ROTA DA CASTANHA”

Pela quarta vez consecutiva, a Serra de Monchique prepara-se para receber os amantes do todo-o-terreno, que irão participar no “Passeio TT Serra de Monchique – Rota da Castanha”, evento organizado pelo Monchique Montanha Clube.
Uma vez mais, é proposto aos participantes um fim-de-semana diferente, percorrendo as serranias montanhosas e as densas florestas que contagiam pelos seus ares saudáveis e retemperadores e pela sua magnificência natural.
Quem decidir rumar à pacata vila serrana nestes dois dias e deixar para trás a azáfama do litoral citadino, terá oportunidade de conhecer o que o Algarve interior tem de melhor para mostrar, a começar pelas suas ricas e puras águas que se podem beber directamente das muitas nascentes espalhadas pelo concelho.

O grande objectivo da organização, na realização deste passeio turístico, é promover e valorizar a cultura e os saberes tradicionais, como a gastronomia local, assim como outras actividades ligadas ao mundo rural, para além de mostrar os admiráveis recantos da floresta, pintados em infindáveis tons de verde, com especial destaque para os Castanheiros que nesta altura dão o seu precioso fruto, que outrora influenciou a gastronomia e economia locais, e que agora dá também nome a este evento.

Da gastronomia local, muito diferente do litoral, destacam-se os enchidos como a farinheira, a chouriça, a morcela ou o molhe, e um variado leque de pratos à base de carne de porco e caça. Ao nível da doçaria, o bolo de tacho é rei, mas existem outros doces à base de mel, como o pudim de mel, que fazem justiça ao melhor mel de rosmaninho que se produz nesta serra.

Com tão pesado repasto, os participantes terão oportunidade de degustar um saboroso “mosquitinho” de Medronho para ajudar à digestão e para perceber por que razão esta bebida de tradição secular, continua a passar de geração em geração e as “destilas” construídas em taipa, continuam de pé, pois é aí que, num autêntico ritual de família, se continua a produzir o melhor medronho do mundo, apesar dos burocratas europeus quererem condenar esta tradição à clandestinidade ou ao seu fim.

A Serra de Monchique é senhora de grandes tradições e prova disso são os trabalhosos socalcos que deixam perceber um rico passado agrícola, que ainda continua a ser o sustento de algumas famílias. Pessoas que trabalham de sol a sol para dar à terra um riscado de esperança, num gesto de fé, confiando numa boa colheita.

Por entre os montes, avistam-se ainda muitas casas isoladas, onde se respira a tranquilidade de um tempo que teima em não passar. Entre a encosta da Picota e da Foia, avista-se a pitoresca Vila de Monchique, com as suas ruas estreitas e sinuosas, com recantos coloridos e as tão características e imponentes chaminés-de-saia.

Na freguesia do Alferce, sente-se o cheiro dos abundantes e verdejantes matos e altas estevas que só se deixam ultrapassar pelos medronheiros carregados do seu precioso fruto – o medronho. Aqui também é possível avistar alguns dos poucos exemplares existentes da rainha dos céus – a águia de Bonelli, que sobrevoa estas serranias em busca de um coelho para se alimentar.

Marmelete, outra freguesia que o “Road Book” ajuda a descobrir por entre extensas matas de eucalipto e majestosos sobreiros de onde se extrai a melhor cortiça, é também um local obrigatório para uma breve paragem. Aí, onde a arte de bem receber se prova à mesa de umas filhós e de um cafezinho de “mort-porc”, lembram-se aqueles dias de festa em que a matança do porco constituía um dia de confraternização e encontro da família e dos vizinhos. Hoje, Monchique já dispõe de modernas fábricas de enchidos que preservam a tradição e o sabor dos nossos antepassados, levando a que esta prática esteja já em desuso.

A terminar este passeio, momentos de verdadeira contemplação, levam os participantes a apreciar locais de beleza única na freguesia de Marmelete, como algumas passagens por ribeiras, assim como vastas zonas de socalcos onde nascem já os eucaliptos novos que ajudarão esta gente corajosa a recuperar as suas economias levadas pelo fogo.

A subida até ao pico da Foia, o ponto mais alto a sul do Tejo, com mais de 900 metros de altitude será o momento alto do evento, não fosse este um dos locais mais belos do país. Um verdadeiro ex-libris da Serra de Monchique e um local obrigatório a visitar, até porque daí se avista grande parte da costa algarvia.

A equipa do Monchique Montanha Clube espera uma boa participação neste passeio turístico, e está a ultimar todos os pormenores com o entusiasmo de quem vê neste tipo de eventos uma salutar oportunidade de tirar proveito das enormes potencialidades turísticas deste Algarve muitas vezes esquecido, potenciando desta forma um desenvolvimento auspicioso, sustentado na riqueza cultural e natural da Serra de Monchique.

Monchique, 8 de Outubro de 2007

Pela Organização

Rui André

08/10/07

RECORDAR OS ABBA!

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É lembrar o sucesso dum grupo que seria uma lenda pop. Relembre aqui uma sua canção e aqui a sua história.

07/10/07

O FAROL DO CABO DE SÃO VICENTE!

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O pescador solitário e toda a história do farol!

1.º PASSEIO TRANSALGARVE EM 4L

(clique em cima da foto para ampliar)
Estiveram no dia 5 em Monchique!

Por todo o litoral e serra algarvia as 4 L estão a dar cartas num passeio único e inesquecível, durante os dias 5 a 7 de Outubro.

Veja as fotos que se encontram, em baixo, no final do blogue!

Todas as fotos são referentes ao concelho de Monchique!

as mesmas são propriedade deste blogue e do seu autor

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