01/08/07

A DIFÍCIL ARTE DE VIVER EM SOCIEDADE!

(clique em cima da foto para ampliar)

Viver em sociedade é bem mais difícil do que se possa imaginar!

Há quem nos odeia sem nós nos apercebermos. Há quem nos admire sem nós darmos conta disso. Há quem nos inveje sem terem motivos para isso. Há quem nos deteste sem nunca terem falado sequer connosco, e sem nenhuma razão aparente. Há quem não goste de nós pelo simples facto de não gostarem da nossa fisionomia, olham para nós e não gostam, olham para outros e já são uns tipos porreiros. As aparências servem para nos julgar. Todos nos julgam mesmo que não nos conheçam. Mas com todos esses nós vamos sobrevivendo sem grandes decepções.

O grande problema está nos nossos amigos a quem tudo nós fazemos para os agradar. Mas nem sempre somos compensados por toda a nossa dedicação. Há os que têm prazer em se tornarem arautos das más notícias, só nos trazem as novidades que não desejamos saber. Sim porque todos nós temos defeitos, e se não fosse assim não haveria tanto prazer em, muitas pessoas, tentá-los descobrir, mas sempre, nos outros.

Neste últimos tempos tenho-me deparado com algumas situações de falsidade, palavra que eu tanto detesto. Lá dizia William Shakespeare: «Em 95%dos casos, amizade é apenas fingimento». Por isso lá dizia, também, alguém que desconheço: «Deus me livre dos falsos amigos que dos inimigos me defendo eu». Também é sempre de desconfiar dos nossos amigos que dizem ser amigos de todos.

São também esses amigos, os mesmos, que nunca encontram ninguém que fale bem de nós, para nos poderem fazer felizes e elevar o nosso ego. As novidades são sempre contra nós. Há também os que não nos defendem, em caso algum. Mas também há os verdadeiros amigos, sempre prontos a nos acudir em todas as situações mais difíceis da nossa vida, mas esses são como os melões só depois de abertos é que sabemos o que está dentro deles.

Mas a todas essas contrariedades nós devemos perdoar, porque não podemos ligar muito ao que dizem de nós. A inveja e a hipocrisia fazem parte da personalidade do ser humano. Por isso perdoar aos nossos inimigos é sempre um acto nobre, mas convém, sempre, nunca esquecer os seus nomes.

Confesso que na vida, apesar de tudo, sou um romântico, um amigo sensível, que gosta dos seus verdadeiros amigos, que gosta de música, de ler, de escrever, do pôr-do-sol, de contemplar a natureza calmamente, de conduzir, e de rir até perder o fôlego. Não gosto de falsidades, das mentiras, e das injustiças.

Todos nós temos personalidades diferentes uns dos outros, por isso eu faço o que a minha consciência me dita: Por isso também faço coisas por impulso, por isso também apanho decepções, por isso também me decepciono com pessoas que nunca pensei em me decepcionar. Já perdoei a quem me ofendeu, desculpando erros imperdoáveis. Também faço tudo para não decepcionar ninguém, mas também, sem querer, já decepcionei alguém.

Já amei e fui amado, já amei e fui rejeitado, já fui amado e não amei, já vivi de amor e fiz juras eternas, já liguei só para ouvir a voz do outro lado e matar saudades, já me apaixonei por um simples sorriso, já pensei que as saudades me matavam, já pensei que ia morrer de um desgosto de amor. Porque não são infelizes aqueles que nunca foram amados, infelizes são aqueles a quem o seu coração nunca foi capaz de amar.

Porque afinal depois de tanto ter vivido, ainda estou vivo e continuo a viver!

Porque viver dá muito trabalho e demora muito tempo a aprender, e quando pensamos que sabemos todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas. Porque a nossa vida é como uma estrada, que pode ser mais longa ou curta, não sabemos onde tem curvas e nem tão pouco onde vamos chegar.

Porque a vida continua e é preciso ir à luta com determinação, saber abraçar a vida e vivê-la com paixão, porque é preciso saber perder com classe, e saber vencer com ousadia, porque bom mesmo, é ir à luta e ganhá-la com determinação, saber abraçar a vida e vivê-la com paixão.

Porque afinal o mundo pertence aos atrevidos e a vida é demasiado curta para ser vivida sem sentido, e pobre daquele que no final da sua vida não tenha feito nada que se possa ter arrependido.

3 comentários:

av disse...

Verdade verdadinha!

Anónimo disse...

Há tempos li qualquer coisa como: Se ao morreres, houver tempo para fazer uma breve retrospectiva da tua vida e verificares que tiveste dois ou três amigos verdadeiros, considera-te um sortudo.

Apesar de não me lembrar do autor e do texto na íntegra, creio que é bastante concordante com a postagem.

De facto, ser amigo não é somente dizer "Olá" ou "Boa tarde", quanto mais chamemos-lhe um conhecido. Amigo é alguém em quem nós depositamos a nossa confiança, alguém que está lá por nós.

São aqueles difíceis de encontrar, mas não impossíveis...

Cumprimentos!
(C.A.)

Anónimo disse...

queres um amigo?

ARRANJA UM CÃO!


Veja as fotos que se encontram, em baixo, no final do blogue!

Todas as fotos são referentes ao concelho de Monchique!

as mesmas são propriedade deste blogue e do seu autor

as mesmas são propriedade deste blogue e do seu autor