(clique em cima das fotos para ampliar)
Foi um prédio doado pelo Dr. José Júdice Samora Gil.
Após a morte do seu sobrinho o testamento estipulava que transitasse para a posse da Autarquia Monchiquense um prédio localizado na Rua Direita, hoje actual Rua Dr. Samora Gil. No mesmo testamento constava a obrigação da Câmara o ocupar até ao fim de um ano, se não o fizesse o mesmo reverteria para o património da Misericórdia de Monchique.
Criado em 1773, o Concelho de Monchique com sede municipal na Vila de Monchique, continuou três anos passados a não ter sede. A 6 de Agosto de 1824, passados 48 anos o concelho de Monchique continuava a não ter edifício próprio.
A Câmara teria estado instalada nos primeiros tempos na Rua do Açougue, depois passou para na Rua da Boa Vista, presumivelmente no ano de 1848, no edifício hoje remodelado do Tribunal e Registo Civil, vulgarmente conhecida durante muitos anos por rua da cadeia por a mesma ali ter estado instalada, e hoje, com o nome de Rua Prior Francisco Jorge de Melo
No dia 5 de Maio de 1953 o então presidente de Câmara, Coronel Artur Moreira, alertava em sessão de Câmara que estava em perigo o legado deixado em testamento, no qual seria beneficiado a Misericórdia desta Vila, o que não seria aceitável dada a carência de um prédio para nele se poder instalar os Paços do concelho.
Não seria razoável que a Câmara perdesse esta oportunidade de acrescentar ao seu modesto património um prédio que apesar de necessitar de obras de adaptação e ampliação para nele se poder instalar os Paços do Concelho, deixando livre o edifício onde se encontravam.
No mesmo edifício onde a Câmara se encontrava instalada já se encontrava o Tribunal de Julgado, a Secretaria Judicial e a Conservatória do Registo Predial. A Autarquia ao deixar o edifício livre onde se encontravam, podia o mesmo ser destinados na totalidade aos serviços dependentes do Ministério da Justiça, que já ocupavam algumas dependências.
A Câmara deliberou favoravelmente o pretendido, dando plenos poderes ao Presidente para o cumprimento do estipulado no testamento.
No dia 1 de Setembro de 1953, era acordado por unanimidade a elaboração de um projecto, bem como a contracção de um empréstimo à Caixa Geral de Depósitos, para o custo das obras no valor de cento e sessenta mil escudos amortizável em 15 anos.
Na sessão de 2 de Março de 1954 foi autorizado um pedido do vice-presidente da Câmara para que fosse alugado um primeiro andar de um prédio da Calçada de Santo António com o número sete da Polícia que visava a instalação provisória de alguns serviços da Autarquia. A segunda medida seria instalar a presidência e a secretaria para o primeiro andar do mesmo, o que se concretizaria a 19 de Abril de 1954.
Finalmente a 8 de Dezembro de 1959, pelas 15 horas, realizou-se a tão desejada cerimónia de inauguração dos Paços do Concelho. Actualmente a mesma dá como morada a Travessa da Portela.
No edifício está um brasão feito em sienito esculpido pelo canteiro João Simão, um dos mais conceituados mestres da época que trabalhava a pedra de Monchique mais conhecida por Foaíte pelas suas características especiais.
Esta cerimónia contaria com a presença do então governador Civil de Faro, Dr. António Baptista Coelho, natural de Monchique, em representação dos ministros do Interior e das Obras Públicas entre muitos outros convidados.
Na ulltima foto de baixo o actual edifício Autárquico com a bonita idade de 48 anos que continua a sofrer, actualmente, inúmeras remodelações, as quais acabam por continuar a não satisfazer as exigências dos tempos modernos.
Após a morte do seu sobrinho o testamento estipulava que transitasse para a posse da Autarquia Monchiquense um prédio localizado na Rua Direita, hoje actual Rua Dr. Samora Gil. No mesmo testamento constava a obrigação da Câmara o ocupar até ao fim de um ano, se não o fizesse o mesmo reverteria para o património da Misericórdia de Monchique.
Criado em 1773, o Concelho de Monchique com sede municipal na Vila de Monchique, continuou três anos passados a não ter sede. A 6 de Agosto de 1824, passados 48 anos o concelho de Monchique continuava a não ter edifício próprio.
A Câmara teria estado instalada nos primeiros tempos na Rua do Açougue, depois passou para na Rua da Boa Vista, presumivelmente no ano de 1848, no edifício hoje remodelado do Tribunal e Registo Civil, vulgarmente conhecida durante muitos anos por rua da cadeia por a mesma ali ter estado instalada, e hoje, com o nome de Rua Prior Francisco Jorge de Melo
No dia 5 de Maio de 1953 o então presidente de Câmara, Coronel Artur Moreira, alertava em sessão de Câmara que estava em perigo o legado deixado em testamento, no qual seria beneficiado a Misericórdia desta Vila, o que não seria aceitável dada a carência de um prédio para nele se poder instalar os Paços do concelho.
Não seria razoável que a Câmara perdesse esta oportunidade de acrescentar ao seu modesto património um prédio que apesar de necessitar de obras de adaptação e ampliação para nele se poder instalar os Paços do Concelho, deixando livre o edifício onde se encontravam.
No mesmo edifício onde a Câmara se encontrava instalada já se encontrava o Tribunal de Julgado, a Secretaria Judicial e a Conservatória do Registo Predial. A Autarquia ao deixar o edifício livre onde se encontravam, podia o mesmo ser destinados na totalidade aos serviços dependentes do Ministério da Justiça, que já ocupavam algumas dependências.
A Câmara deliberou favoravelmente o pretendido, dando plenos poderes ao Presidente para o cumprimento do estipulado no testamento.
No dia 1 de Setembro de 1953, era acordado por unanimidade a elaboração de um projecto, bem como a contracção de um empréstimo à Caixa Geral de Depósitos, para o custo das obras no valor de cento e sessenta mil escudos amortizável em 15 anos.
Na sessão de 2 de Março de 1954 foi autorizado um pedido do vice-presidente da Câmara para que fosse alugado um primeiro andar de um prédio da Calçada de Santo António com o número sete da Polícia que visava a instalação provisória de alguns serviços da Autarquia. A segunda medida seria instalar a presidência e a secretaria para o primeiro andar do mesmo, o que se concretizaria a 19 de Abril de 1954.
Finalmente a 8 de Dezembro de 1959, pelas 15 horas, realizou-se a tão desejada cerimónia de inauguração dos Paços do Concelho. Actualmente a mesma dá como morada a Travessa da Portela.
No edifício está um brasão feito em sienito esculpido pelo canteiro João Simão, um dos mais conceituados mestres da época que trabalhava a pedra de Monchique mais conhecida por Foaíte pelas suas características especiais.
Esta cerimónia contaria com a presença do então governador Civil de Faro, Dr. António Baptista Coelho, natural de Monchique, em representação dos ministros do Interior e das Obras Públicas entre muitos outros convidados.
Na ulltima foto de baixo o actual edifício Autárquico com a bonita idade de 48 anos que continua a sofrer, actualmente, inúmeras remodelações, as quais acabam por continuar a não satisfazer as exigências dos tempos modernos.
1 comentário:
Aqui está uma pagina brilhante para a História de Monchique. Estes temas são de louvar e só favorecem e valorizam o autor do blog e a sua terra.
Mauel Sequeira
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