MAIS VALE TARDE QUE NUNCA!
Quem fez o projecto, tinha o dever e a obrigação de prever que o traçado não tinha condições, para depois duma pequena recta em que há duas vias no sentido ascendente, ir afunilar numa curva apertada e sem qualquer visibilidade, constituindo assim um perigo para a circulação rodoviária.
Mas como é hábito em obras públicas, o filme repete-se constantemente, há sempre umas “penas no rabo” que ficam para o fim, para depois ter que se fazer alterações, outras vezes trata-se de mera incompetência, porque a estrada com tão poucos km está eivada de tantos erros, que até parece de propósito. O que seria se a mesma tivesse maior extensão?
Mas não é só essa curva que tem que ser alterada, outras mais precisam de tratamento parecido, como é o caso da curva no final do Rasmalho, que também precisa de ser alargada, assim como outras.
Mas enfim já sabemos que é sempre o erário público a pagar, que é como quem diz, somos todos nós, os que pagamos os impostos, a suportar os erros e as omissões, dos que não sabem, ou não querem desempenhar com brio e profissionalismo a profissão que escolheram.
Quem fez o projecto, tinha o dever e a obrigação de prever que o traçado não tinha condições, para depois duma pequena recta em que há duas vias no sentido ascendente, ir afunilar numa curva apertada e sem qualquer visibilidade, constituindo assim um perigo para a circulação rodoviária.
Mas como é hábito em obras públicas, o filme repete-se constantemente, há sempre umas “penas no rabo” que ficam para o fim, para depois ter que se fazer alterações, outras vezes trata-se de mera incompetência, porque a estrada com tão poucos km está eivada de tantos erros, que até parece de propósito. O que seria se a mesma tivesse maior extensão?
Mas não é só essa curva que tem que ser alterada, outras mais precisam de tratamento parecido, como é o caso da curva no final do Rasmalho, que também precisa de ser alargada, assim como outras.
Mas enfim já sabemos que é sempre o erário público a pagar, que é como quem diz, somos todos nós, os que pagamos os impostos, a suportar os erros e as omissões, dos que não sabem, ou não querem desempenhar com brio e profissionalismo a profissão que escolheram.
5 comentários:
Que tremenda irresponsabilidade!Esta gente devia estar toda presa! Será que ninguém sabia que naquele local existia um CASTRO! Tinha vestigios de construções e pelo menos uma sepultura, havia muitos fragmentos de cerâmica(que eu nunca me atrevi nem sequer a mudar de posição). Levei algumas pessoas a conhecer o local. Agora está assim! Espero que não fassam o mesmo a um DOLMEN que está a uns duzentos metros dali. Camada de ignorantes!
Crameia
É de uma tremenda irresponsabilidade destruir um campo de origem romana ou pré-romana, mas ainda mais irresponsável é quem sabia que o mesmo existia e não fez nada para o preservar, dando conhecimento às verdadeiras autoridades competentes, para o efeito, deste País. Porque já se sabe que os nossos autarcas, muitos deles, no que respeita à cultura, ficam muito aquém do desejado. Mas não são eles que são os culpados. Os verdadeiros culpados são os que votam neles.
Não têm desculpa! A escassos metros dali passa (passava) uma Via Romana, que segundo creio ligava as Salgas de Peixe de Lacogia a Miróbrida, essa via está toda destruida, alcatroada nuns lados e arrasada com "buldozer" noutros. Em Abril fui visitar o Castelo do Alferce, fiquei curioso depois de ver o programa que o prof. Herman Saraiva fez no local apelando á sua preservação, para grande espanto e decepção, a area está cercada com uma cerca electrificada e com uma vara de porcos lá dentro que se entretiam a fossar o que resta do castelo. Reviraram pedras que estavam naquela posição á nove séculos. Apelei de imediato ao sr. Presidente da Camara que deve ter achado que é um problema com pouca importância e nem se dignou reponder-me. Eu não acredito que seja má fé, mas apenas ignorância.
Monchique tem pouca arqueologia.
Monchique tem na zona da Alcaria das Caldas,a sua concentrção maxima de arqueologia.(4500 anos a.c.)
As mamoas da Palmeira foram abertas ,cartografadas,e descritas por Formozinho,Abel Viana e outros, com a ajuda preciosa dos Coroneis Moreira nos anos 30/40.
É uma zona sensivel.
Foi habitada mais tarde por romanos.
Por que não teve o mesmo acompanhamento legal e técnico ?
Onde pára a arqueóloga que acompanhou toda a estrada?
Quando fazia falta ..não se vé.
Teria toda esta embrulhada sido premeditada?
Da parte da Câmara não há nada a estranhar(puxam da pistola quando ouvem falar de cultura).
Passarão.....e não consseguirão destruir tudo!
Vox clamantis in desero
Emir
Só hoje tive contacto com esta situação e fiquei bastante alarmado. Sou arqueólogo e estou no presente momento a efectuar uma tese de mestrado sobre a arqueologia do território da Serra de Monchique e, nesse sentido, esta situação afecta-me muito. De facto, muito perto da curva do Roncovo existe uma necrópole Neolítica com 16 sepulturas com cerca de 6500 anos B.P., podendo aí existir outras sepulturas que não foram detectadas. Tratando-se de uma área de potencial arqueológico (e deveria também ser considerada área de potencial turístico - o tal desejado turismo cultural), esta intervenção de alargamento da curva do Rencovo tem de ser acompanhada por uma equipa de arqueologia e, em caso de se detectarem estruturas de qualquer tipo, efectuar-se a escavação das mesmas e, pelo menos, a conservação pelo registo de campo. Num dos comentários existentes neste blog sobre este assunto reparei que se afirma que existia aí um castro... Pelas minhas observações de campo e pela pesquisa bibliográfica que efectuei, não existe aí nenhum castro/povoado nem dólmens/antas, mas sim sepulturas proto-megaliticas (anteriores às antas/dolmens). Também as vias romanas identificadas por Formosinho, Viana e Veiga Ferreira, passam aí perto mas creio que não foram directamente afectadas por esta obra. De qualquer modo, se alguem tiver mais informações sobre esta zona e souber de algo que eu não sei, agradecia que me comunicasse, uma vez que poderiam ser informações úteis para o estudo que estou a efectuar. Qualquer coisa, o meu email é fabio_diub@sapo.pt
Cumprimentos
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