Verdadeiro, genuíno, que esteve sempre presente, quando mais precisava dele.
E por ser o primeiro, sempre preservei carinhosamente esta amizade até aos dias de hoje, nunca mais nos separamos. Habituei-me a amar os livros, desde muito cedo, e por eles tenho um carinho muito especial, este, e outros do tempo de escola, vão sempre comigo quando mudo de residência.
Hoje já não há amizades como nesse tempo, gostávamos de tal maneira deles, que as professoras não nos deixavam dar erros ortográficos, quando se tratava de fazer provas em português, quando tínhamos de interpretar um texto.
Hoje são os próprios responsáveis pelo ensino que nos vão dizendo, que não vem mal ao mundo, se os alunos que frequentam o 4º e o 6º ano darem erros ortográficos em provas de português.
Fui tal como os meus colegas de escola, incentivado a não dar erros ortográficos, assim como saber a tabuada, e até éramos castigados por os dar. A diferença de hoje é que as novas “metodologias” já não lhes “caem em cima da cabeça”. No meu tempo, na escola, ensinavam-nos a ler e escrever correctamente.
Hoje ensina-se brincando com “coisas sérias” e, por isso o resultado está sobejamente conhecido e à vista de todos. Hoje as nossas escolas já não são exigentes para com os alunos, parece que pagam tributo ao vício, à preguiça e à idiotice.
Cada vez mais caminhamos para a imbecilidade, em nome dum repouso cívico e de uma igualdade que nivela por baixo a mediocridade dos nossos estudantes.
Felizmente que ainda há estudantes que são exigentes consigo próprios, não se deixando arrastar pela via da facilidade, com cursos fictícios, e são esses que são o orgulho de muitos pais, contribuindo para o futuro desenvolvimento do País.
Porque tirar um curso académico, sempre significou, muitas privações, e muito sacrifício, que nem todos estão dispostos, agora, a percorrer.
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