CARMONA RODRIGUES QUER CONTINUAR A SER PRESIDENTE!
Já são tempos de saudade, quando a política tinha o seu encanto, e alguns políticos tinham princípios de ética Republicana, que se deviam reger, sempre assim, num Estado democrático, que é considerado moderno.
Já se passaram vários anos, e ficou para a história, quando o ministro Walter Rosa se demitiu, porque um filho seu teve problemas com a justiça. Mais recentemente também o Ministro António Vitorino, devido a uma ilegalidade, não pagou a sisa, quando mais tarde até se veio a provar, que afinal nem a devia. Ainda mais recentemente também o Ministro Jorge Coelho de demitiu por causa da tragédia que se abateu sobre a ponte de Entre-os-Rios.
Todos os detentores dos cargos políticos deviam ter um comportamento acima de qualquer suspeita. Toda a política se devia reger por princípios éticos, e qualquer suspeita solidamente credível, que atingisse a sua honorabilidade deveria conduzir à sua demissão.
Só que todos os políticos que têm problemas com a justiça, proclamam-se estar de consciência tranquila, nenhum reconhece os seus erros, e arranjam desculpas para se poderem agarrar aos lugares, como por exemplo dizer: Que o sistema partidário «não está preparado para receber independentes».
Mas esperar-se-ia que como detentores de cargos públicos, tivessem outro procedimento, pois os mesmos não lhe pertencem, e portanto não são donos dos lugares, e é exigível que pelo menos se comportassem com todo o respeito para quem os elegeu, e pusessem o lugar à disposição dos eleitores, porque eles não representam todos, representam apenas uma parte, porque há muitos cidadãos que nunca votaram neles.
Resta agora saber, neste caso, qual vai ser a medida de coacção a aplicar, se será assim tão significativa para se poder abalizar o grau de suspeita que incide sobre o arguido.
Porque a polícia Judiciária não toma medidas de ânimo leve. Qualquer juiz analisa com todo o cuidado as provas existentes nos autos, depois de ouvida a explicação do arguido. Não se toma medidas desta natureza, quando está em causa detentores de cargos políticos de alta responsabilidade como é o Presidente da Câmara mais importante do País.
Todos vamos percebendo, agora, que a política, já não é o que era, e só pode haver uma solução para estes casos, para evitar que a vida política se degrade ainda mais, que é a lei ser alterada para que os Tribunais possam decretar a suspensão de mandato de um presidente de Câmara.
Já que os Tribunais podem decretar a perda de mandato de um Presidente de Câmara, ou até, do Presidente da República, porque motivo é que não podem ter poderes para tomar a decisão menos gravosa de mandar suspender o seu mandato?
Acabar-se-ia assim muitos equívocos, e face a tantas evidências, o bom-senso prevalecia, e voltava o respeito pelos eleitores e pela sua dignidade, e poupar-se-ia aos Lisboetas o ridículo da situação em que se encontram, quando ninguém sabe qual vai ser os próximos capítulos da novela que se avizinha, e que parece não ter fim à vista, e no qual se antevê um fim trágico.
Só não se demite, quem quer se agarrar ao poder, como tábua de salvação, na convicção que estando no poder, poderá controlar os próximos desenvolvimentos que se adivinham difíceis, no tocante ao evoluir do processo judicial.
Ao proceder assim, mesmo que venha a ser absolvido de todas as acusações, ficará sempre a dúvida, qual o motivo que o faz agarrar-se ao poder? É para servir o Povo? Ou é pura e simplesmente, servir-se do poder, para poder servir os seus interesses pessoais?
Já são tempos de saudade, quando a política tinha o seu encanto, e alguns políticos tinham princípios de ética Republicana, que se deviam reger, sempre assim, num Estado democrático, que é considerado moderno.
Já se passaram vários anos, e ficou para a história, quando o ministro Walter Rosa se demitiu, porque um filho seu teve problemas com a justiça. Mais recentemente também o Ministro António Vitorino, devido a uma ilegalidade, não pagou a sisa, quando mais tarde até se veio a provar, que afinal nem a devia. Ainda mais recentemente também o Ministro Jorge Coelho de demitiu por causa da tragédia que se abateu sobre a ponte de Entre-os-Rios.
Todos os detentores dos cargos políticos deviam ter um comportamento acima de qualquer suspeita. Toda a política se devia reger por princípios éticos, e qualquer suspeita solidamente credível, que atingisse a sua honorabilidade deveria conduzir à sua demissão.
Só que todos os políticos que têm problemas com a justiça, proclamam-se estar de consciência tranquila, nenhum reconhece os seus erros, e arranjam desculpas para se poderem agarrar aos lugares, como por exemplo dizer: Que o sistema partidário «não está preparado para receber independentes».
Mas esperar-se-ia que como detentores de cargos públicos, tivessem outro procedimento, pois os mesmos não lhe pertencem, e portanto não são donos dos lugares, e é exigível que pelo menos se comportassem com todo o respeito para quem os elegeu, e pusessem o lugar à disposição dos eleitores, porque eles não representam todos, representam apenas uma parte, porque há muitos cidadãos que nunca votaram neles.
Resta agora saber, neste caso, qual vai ser a medida de coacção a aplicar, se será assim tão significativa para se poder abalizar o grau de suspeita que incide sobre o arguido.
Porque a polícia Judiciária não toma medidas de ânimo leve. Qualquer juiz analisa com todo o cuidado as provas existentes nos autos, depois de ouvida a explicação do arguido. Não se toma medidas desta natureza, quando está em causa detentores de cargos políticos de alta responsabilidade como é o Presidente da Câmara mais importante do País.
Todos vamos percebendo, agora, que a política, já não é o que era, e só pode haver uma solução para estes casos, para evitar que a vida política se degrade ainda mais, que é a lei ser alterada para que os Tribunais possam decretar a suspensão de mandato de um presidente de Câmara.
Já que os Tribunais podem decretar a perda de mandato de um Presidente de Câmara, ou até, do Presidente da República, porque motivo é que não podem ter poderes para tomar a decisão menos gravosa de mandar suspender o seu mandato?
Acabar-se-ia assim muitos equívocos, e face a tantas evidências, o bom-senso prevalecia, e voltava o respeito pelos eleitores e pela sua dignidade, e poupar-se-ia aos Lisboetas o ridículo da situação em que se encontram, quando ninguém sabe qual vai ser os próximos capítulos da novela que se avizinha, e que parece não ter fim à vista, e no qual se antevê um fim trágico.
Só não se demite, quem quer se agarrar ao poder, como tábua de salvação, na convicção que estando no poder, poderá controlar os próximos desenvolvimentos que se adivinham difíceis, no tocante ao evoluir do processo judicial.
Ao proceder assim, mesmo que venha a ser absolvido de todas as acusações, ficará sempre a dúvida, qual o motivo que o faz agarrar-se ao poder? É para servir o Povo? Ou é pura e simplesmente, servir-se do poder, para poder servir os seus interesses pessoais?
1 comentário:
Carmonas há muitos.
Politicos honestos e verticais..há poucos.
Enviar um comentário