A DEMOCRACIA ESTÁ ASSUSTADA!
Os Portugueses não querem saber da história, querem é servir-se de um concurso para lavrarem o seu vivo protesto por tudo o que de mal lhes está a acontecer, porque são sobretudo jovens, reformados, e ainda alguns descontentes da função pública, que sentem as maiores dificuldades do dia a dia e que contribuíram com a maioria de votos para este desfecho.
A maioria dos Portugueses que acreditam num regime democrático ficou em estado de choque, e mais ainda ao serem confrontados por uma votação completamente surpreendente. Esta votação pode demonstrar sobretudo o descrédito em que caiu a acção partidária neste País.
Por vivermos em Democracia é possível perguntar aos Portugueses a figura que mais admiram. Porque a democracia tem destas coisas. Dá liberdade de votar num inimigo da Democracia, mas o contrário seria impossível de acontecer.
E também porque vivemos em Democracia é possível perguntar aos Portugueses a figura que mais admiram, e é essa mesma democracia que fica em “cheque”, quando os Portugueses não escolhe nenhum democrata, e elege como ídolos precisamente figuras ditatoriais, que nunca respeitaram a liberdade os outros.
Como pode um Português que sempre fez (e sonhou) um País orgulhosamente só, cheio de portugueses complexados, e dele dependentes, ser considerado o grande Português? Um Português que promovia a ignorância, o conformismo, associada a uma vida miserável que dava à maioria dos Portugueses. As pessoas já se esqueceram, ou não se querem lembrar, da fome e do obscurantismo que varreu este País, durante 48 anos?
Porque Salazar também tinha algumas virtudes e isso é bom lembrá-lo, valores como a honestidade, seriedade, e segurança, pela vida humilde que tinha, e cultivava, e por ter salvado as finanças públicas, e ainda ter evitado de Portugal ter entrado directamente na 2ª guerra Mundial.
Mas só isso não chega!
Também é bom que se tenha em atenção que são os mais velhos os mais saudosistas do passado, que ainda vivem com a nostalgia dos tempos antigos. Agora os jovens que nunca conheceram o passado e que contribuíram para este desfecho tinham a obrigação de ter um grau de cultura suficientemente forte, para saber destrinçar as vantagens da Democracia em relação à ditadura.
Porque não basta dizer que na ditadura não se podia falar, e que agora todos falam e que ninguém os quer ouvir. E ainda têm dúvidas do que é pior. Por outro lado, quando não se quer dar assim tanta importância à liberdade, são os mesmos que reclamam a falta dela, que os impede de livremente e tranquilamente em paz e segurança, de noite ou fora dela, em qualquer grande cidade, de passear sem ser incomodado por um qualquer marginal.
A Democracia também tem os seus custos, e uma delas é a liberdade ou da falta dela! Não se pode ter sol na eira e chuva no nabal ao mesmo tempo.
Porque a Democracia tem as suas fraquezas e grandes falhas e todos nós sabemos reconhecer isso, e a maior promiscuidade é entre o poder e o futebol, entre a política e os grande interesses económicos, a corrupção a todos os níveis, desanimam qualquer Português com consciência, porque já se está a ver que o crime compensa. Porque nunca há culpados, não há julgamentos. Multiplicam-se os inquéritos e as investigações e tudo vai ficando no esquecimento.
Tudo isso é verdade, porque temos acesso a essa informação! Só que antigamente tudo estava debaixo do controlo duma rigorosa polícia política que era a PIDE que muita gente já se esqueceu, e não deixava ninguém saber de nada.
Fico admirado é também dos Portugueses já se terem esquecido, do nosso líder carismático, D. Sebastião, emergindo dum nevoeiro qualquer, que ponha ordem nesta balbúrdia e que pode salvar o que resta da nossa dignidade Nacional.
Mas atenção Portugueses que muita coisa está mudando, e ele até já pode ter chegado, e ainda ninguém ter dado por isso!
Os Portugueses não querem saber da história, querem é servir-se de um concurso para lavrarem o seu vivo protesto por tudo o que de mal lhes está a acontecer, porque são sobretudo jovens, reformados, e ainda alguns descontentes da função pública, que sentem as maiores dificuldades do dia a dia e que contribuíram com a maioria de votos para este desfecho.
A maioria dos Portugueses que acreditam num regime democrático ficou em estado de choque, e mais ainda ao serem confrontados por uma votação completamente surpreendente. Esta votação pode demonstrar sobretudo o descrédito em que caiu a acção partidária neste País.
Por vivermos em Democracia é possível perguntar aos Portugueses a figura que mais admiram. Porque a democracia tem destas coisas. Dá liberdade de votar num inimigo da Democracia, mas o contrário seria impossível de acontecer.
E também porque vivemos em Democracia é possível perguntar aos Portugueses a figura que mais admiram, e é essa mesma democracia que fica em “cheque”, quando os Portugueses não escolhe nenhum democrata, e elege como ídolos precisamente figuras ditatoriais, que nunca respeitaram a liberdade os outros.
Como pode um Português que sempre fez (e sonhou) um País orgulhosamente só, cheio de portugueses complexados, e dele dependentes, ser considerado o grande Português? Um Português que promovia a ignorância, o conformismo, associada a uma vida miserável que dava à maioria dos Portugueses. As pessoas já se esqueceram, ou não se querem lembrar, da fome e do obscurantismo que varreu este País, durante 48 anos?
Porque Salazar também tinha algumas virtudes e isso é bom lembrá-lo, valores como a honestidade, seriedade, e segurança, pela vida humilde que tinha, e cultivava, e por ter salvado as finanças públicas, e ainda ter evitado de Portugal ter entrado directamente na 2ª guerra Mundial.
Mas só isso não chega!
Também é bom que se tenha em atenção que são os mais velhos os mais saudosistas do passado, que ainda vivem com a nostalgia dos tempos antigos. Agora os jovens que nunca conheceram o passado e que contribuíram para este desfecho tinham a obrigação de ter um grau de cultura suficientemente forte, para saber destrinçar as vantagens da Democracia em relação à ditadura.
Porque não basta dizer que na ditadura não se podia falar, e que agora todos falam e que ninguém os quer ouvir. E ainda têm dúvidas do que é pior. Por outro lado, quando não se quer dar assim tanta importância à liberdade, são os mesmos que reclamam a falta dela, que os impede de livremente e tranquilamente em paz e segurança, de noite ou fora dela, em qualquer grande cidade, de passear sem ser incomodado por um qualquer marginal.
A Democracia também tem os seus custos, e uma delas é a liberdade ou da falta dela! Não se pode ter sol na eira e chuva no nabal ao mesmo tempo.
Porque a Democracia tem as suas fraquezas e grandes falhas e todos nós sabemos reconhecer isso, e a maior promiscuidade é entre o poder e o futebol, entre a política e os grande interesses económicos, a corrupção a todos os níveis, desanimam qualquer Português com consciência, porque já se está a ver que o crime compensa. Porque nunca há culpados, não há julgamentos. Multiplicam-se os inquéritos e as investigações e tudo vai ficando no esquecimento.
Tudo isso é verdade, porque temos acesso a essa informação! Só que antigamente tudo estava debaixo do controlo duma rigorosa polícia política que era a PIDE que muita gente já se esqueceu, e não deixava ninguém saber de nada.
Fico admirado é também dos Portugueses já se terem esquecido, do nosso líder carismático, D. Sebastião, emergindo dum nevoeiro qualquer, que ponha ordem nesta balbúrdia e que pode salvar o que resta da nossa dignidade Nacional.
Mas atenção Portugueses que muita coisa está mudando, e ele até já pode ter chegado, e ainda ninguém ter dado por isso!
3 comentários:
Prefiro pensar que cabe a cada um de nós, portugueses, o dever de fazer pela nossa dignidade, em vez de a deixar nas mãos de um fedelho imponderado que jamais ressurgirá na neblina. Já está na hora de combater o comodismo e o marasmo genético de que padecemos desde há séculos.
Qual a legitimidade de um pseudo-concurso televisivo, que dá maior relevância aos aspectos biográficos das personalidades em apreço, que ao seu efectivo contributo para a nossa história? "Bom rei ou mau filho?": em que medida nos interessa, enquanto nação, a relação que o nosso primordial rei tinha com a sua (politicamente manipulável) mãe?
Salazar foi de facto um grande português, em várias vertentes, desde a Economia, à construção de escolas por todos os recantos de Portugal, de barragens... exceptuando, claro, o tipo de regime que instituiu, sob cuja égide se cometeram torturas atrozes aos cidadãos e aos valores da Liberdade, da Consciência, e manipulando a nossa História em seu favor.
No entanto, a prova de que o "ti'António" é grande (seja em que sentido for), reside no facto de, morto há mais de 3 décadas, ainda hoje viver na nossa memória colectiva, e continuar a assombrar-nos. Resta-nos exorcizá-lo do nosso espírito, tirar as devidas lições, e seguir em frente.
Há que analisar a realidade em que vivemos hoje, com os saudosismos salazaristas de muitos, e o recrudescimento de cada vez maiores grupos organizados de jovens a enveredarem pelos ideais de direita (realidade com que tenho convivido ultimamente na faculdade). Só depois de compreendermos o motivo, poderemos salvar a nossa dignidade e usufruir em pleno da nossa Democracia.
não há palavras...
A democracia é por natureza tolerante!
48 anos é muito tempo.Habituaram-se a ter um pai tirano.
O passado não se pode apagar.
...e não foi bom!
Parabens pelo blog
noémia
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